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Estado de Minas

FGV: apesar de medidas, c�mbio seguir� apreciado


postado em 29/07/2011 18:07

O economista do Instituto Brasileiro de Economia, da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), e coordenador da Sondagem Industrial, Aloisio Campelo, avalia que o c�mbio permanecer� apreciado, apesar das medidas adotadas pelo governo nesta semana. Isso porque, segundo ele, o Brasil continuar� recebendo intenso fluxo de investimentos estrangeiros porque a economia brasileira tem registrado taxas de crescimento superiores a de outros pa�ses e oferece um diferencial de juros muito atrativo.

"Isso estimula a entrada de investimentos estrangeiros no Pa�s", disse Campelo, para quem as medidas cambiais ainda assim s�o interessantes no sentido de tentar conter a aprecia��o "indesej�vel" do real frente ao d�lar por raz�es estruturais. Ele lembrou que o d�lar norte-americano vem perdendo valor frente a diversas outras moedas.

Campelo mostrou-se otimista sobre as medidas que devem ser anunciadas pelo governo para estimular a produ��o industrial brasileira. "Estou mais otimista do ponto de vista da inova��o, porque a tecnologia tem de acompanhar o setor produtivo e este deve ser um dos principais focos do conjunto de medidas", afirmou. Ele ressaltou o papel que a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), ligada ao Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia, passar� a ter no conjunto dessas medidas.

"A Finep deve se tornar uma esp�cie de BNDES para o financiamento da inova��o tecnol�gica para o setor industrial", disse. Campelo explicou que h� outros pontos deficientes na produ��o nacional, mas que a inova��o � fundamental para a ind�stria nacional.

Exporta��o

As ind�strias brasileiras que exportam at� 50% da sua produ��o s�o as mais prejudicadas pela aprecia��o do real frente ao d�lar norte-americano, segundo Campelo. Ele tomou como compara��o o N�vel de Utiliza��o da Capacidade Instalada (Nuci) desse segmento industrial em rela��o ao das ind�strias que t�m produ��o voltada para o mercado dom�stico.

Neste m�s, o Nuci das ind�strias francamente exportadoras foi de 82,6%, abaixo da m�dia hist�rica, desde 2003, para este segmento que � de 83,9%. Em julho, o Nuci das empresas voltadas para o mercado interno foi de 85,5%, contra uma m�dia hist�rica de 82 4%.

Campelo informa que o Nuci da ind�stria nacional, como um todo, foi de 84,1% em julho, superior � m�dia hist�rica de 83,3%. Quanto a inten��o de investimento, o economista diz que, entre as ind�strias francamente exportadoras, 23% afirmaram em julho que pretendem investir. J�, entre aquelas voltadas para o mercado dom�stico, 55% responderam que pretendem fazer investimentos.


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