Lojistas defendem pol�tica de Estado para ind�stria e pregam medidas contra entrada de moeda estrangeira

O com�rcio avaliou como positiva a nova pol�tica industrial, que criou est�mulos para recupera��o da atividade. Os lojistas, no entanto, consideram que o ideal seria uma a institui��o de "uma pol�tica de Estado e, n�o, formas provis�rias para segurar a situa��o de forma moment�nea". A declara��o, feita nesta quarta-feira pelo presidente da Confedera��o Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro J�nior, refere-se �s isen��es tribut�rias institu�das pelo Plano Brasil Maior, que t�m validade apenas at� 2012. Pellizzaro diz que uma pol�tica de Estado para melhorar a competitividade da ind�stria poderia reduzir o custo Brasil, o que poder� n�o ocorrer a partir do Plano Brasil Maior %u201Cpois n�o se sabe se as medidas tomadas v�o perdurar depois de 2013". A previs�o dos lojistas � que "o Brasil vai sofrer um impacto externo maior por causa da situa��o da economia americana e da europeia". Pellizzaro acredita que a tend�ncia, a partir de agora, � "aumentar a entrada de moeda especulativa no pa�s, porque o capital vai come�ar a fugir com mais for�a dos ambientes que est�o em crise". Por isso, para os lojistas, o Banco Central deveria estabilizar a taxa b�sica de juros anual (Selic), o instrumento que remunera esse capital. "O capital s� � bem-vindo quando for aplicado em investimentos duradouros", disse o presidente da CNDL. Ele considera necess�rio aumentar a tributa��o sobre o capital que sai daqui para o exterior.