As opera��es de financiamento de im�veis com recursos das cadernetas de poupan�a cresceram 55%, no primeiro semestre, em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. At� o momento, as contrata��es j� alcan�aram 44% do total previsto para o ano todo, que � R$ 85 bilh�es. Para o presidente da Associa��o Brasileira das entidades de Cr�dito Imobili�rio e Poupan�a (Abecip), Luiz Antonio Fran�a, a estimativa ser� ultrapassada. J� o n�mero de unidades financiadas aumentou 26%. Neste ano, foram financiados 236 mil im�veis ante 188 mil, no primeiro semestre de 2010. %u201CA tend�ncia � de uma estabiliza��o dos pre�os%u201D, prev� Fran�a. Para ele, o desempenho do setor vem sendo alimentado pela crescente abertura de postos de trabalho e a consequente amplia��o da massa salarial. %u201CEsses fatores s�o fundamentais para os neg�cios no longo prazo porque d�o mais confian�a na aquisi��o de uma casa para ser paga em 30 anos%u201D. O presidente da Abecip, por�m, defendeu a necessidade de serem criadas alternativas de fontes de financiamento porque acredita que haver� um descompasso entre a velocidade dos dep�sitos em cadernetas de poupan�a e a demanda por im�veis financiados. %u201CEm um determinado momento, o cr�dito imobili�rio cresce 50% e o volume das cadernetas, 15%%u201D, apontou . Ele informou que a Abecip enviar�, at� o fim de agosto, proposta ao Banco Central para que seja adotada uma nova op��o de capta��o de recursos por meio de t�tulos em sistema semelhante ao seguido na Europa. Depois de dois meses em queda, as capta��es l�quidas das cadernetas de poupan�a atingiram R$ 1,2 bilh�o, em junho, no melhor resultado do ano. Dados da entidade mostram que os financiamentos de im�veis com recursos das cadernetas de poupan�a e do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) atingiram R$ 49,9 bilh�es no semestre, dos quais R$ 37 bilh�es tiveram como fonte as capta��es da poupan�a. A maioria das opera��es com recursos da poupan�a foi para o financiamento de im�veis usados (67,5%) e o restante, 32,5%, para novos. O �ndice de inadimpl�ncia, de janeiro a junho, ficou em l,l5%, taxa menor do que a registrada em igual per�odo do ano passado (l,20%).