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Estado de Minas

Em meio a temores, bolsas despencam na Europa e �sia


postado em 05/08/2011 08:50 / atualizado em 05/08/2011 14:16

Os principais mercados financeiros europeus voltaram a abrir em queda nesta sexta-feira, seguindo a tend�ncia das bolsas asi�ticas e norte-americanas nessa quinta-feira. No in�cio do preg�o, os principais �ndices das bolsas de Londres (Gr�-Bretanha) e Frankfurt (Alemanha) registraram perdas de cerca de 3%, enquanto na Fran�a a queda chegou a quase 2%.

Mais cedo, as bolsas asi�ticas fecharam em forte queda. No Jap�o, as perdas do principal �ndice foram de 3,4%. A Bolsa da Coreia do Sul caiu 3%, a da Austr�lia fechou em baixa de 3,9% e Hong Kong teve queda de 4,4%. Os temores em rela��o � recupera��o econ�mica norte-americana e a crise da d�vida na zona do euro devem continuar fazendo estragos nos mercados nas pr�ximas semanas, segundo analistas. Na quinta-feira, Wall Street teve o pior dia em mais de dois anos.

Os pre�os do petr�leo e at� do ouro ca�ram. As a��es de montadoras, firmas de commodities, mineradoras, bancos e neg�cios imobili�rios n�o escaparam do clima negativo nos mercados. A Bovespa fechou em -5,72%, a maior baixa desde novembro de 2008. "Temor � a palavra-chave. As pessoas estavam cautelosamente otimistas de que conseguir�amos voltar aos trilhos no

segundo semestre, mas com a recupera��o dos Estados Unidos estancando e as poss�veis repercuss�es disso para a economia global, as bolsas t�m operado sob press�o j� h� algum tempo", disse David Cohen, da consultoria Action Economics.

Neste ano, os mercados globais procuraram absorver uma s�rie de choques. Em mar�o, o terremoto e o tsunami que atingiram o Jap�o afetaram seriamente a terceira maior economia do mundo - no momento em que come�avam a surgir sinais de recupera��o.Ao mesmo tempo, a instabilidade pol�tica no Norte da �frica e no Oriente M�dio causava uma repentina alta nos pre�os do petr�leo. Em segundo plano, estavam os crescentes problemas de d�vida dos Estados Unidos e da zona do euro. Muitos analistas acreditavam que o crescimento global seria impulsionado pela expans�o da China e de outros pa�ses asi�ticos.

Nas �ltimas semanas, o otimismo foi abalado pelas dificuldades internacionais em resolver os problemas fiscais e a divulga��o de dados econ�micos negativos nos Estados Unidos. Al�m disso, os esfor�os dos governos e bancos centrais para estabilizar os mercados n�o parecem ter atingido seus objetivos. Ontem, o presidente do Banco Central europeu, Jean-Claude Trichet, disse que a institui��o deve comprar t�tulos de pa�ses com dificuldades. Al�m da Gr�cia, de Portugal e da Irlanda, que j� receberam pacotes de resgate, a It�lia e Espanha est�o vendo aumentar o n�vel de desconfian�a em rela��o aos seus pap�is.

O presidente da Comiss�o Europeia, Jos� Manuel Dur�o Barroso, tamb�m admitiu que as medidas adotadas pela Uni�o Europeia t�m se mostrado insuficientes para conter a crise. Segundo ele, a crise n�o est� mais localizada apenas na periferia da zona do euro.


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