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Estado de Minas

Crise financeira deixa ind�stria e com�rcio em alerta

Analistas afirmam que Brasil sentir� efeito da crise mundial a m�dio prazo, j� que custo do dinheiro tende a ficar mais caro


postado em 09/08/2011 06:00 / atualizado em 09/08/2011 11:58

Ainda que a previs�o n�o seja de impactos imediatos, especialistas e representantes de setores da ind�stria e com�rcio reconhecem que o pa�s sentir� reflexos da nova conjuntura da economia global. “Vai afetar em m�dio prazo, principalmente porque o custo do dinheiro vai ficar mais alto”, afirma o presidente do Conselho de Pol�tica Econ�mica e Industrial da Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais (Fiemg), Lincoln Gon�alves Fernandes.

O economista estima que em dois meses os impactos efetivos da reclassifica��o de risco da d�vida norte-americana sejam sentidos pelo mercado. “Quando forem realizadas novas opera��es pelos bancos brasileiros de capta��o de recursos l� fora � que os empr�stimos ficar�o mais caros aqui”, avalia.

A Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) ainda v� uma retra��o na economia mundial que dever� levar � redu��o da demanda por produtos brasileiros. Para o gerente-executivo da Unidade de Pol�tica Econ�mica da CNI, Fl�vio Castelo Branco, pode haver excesso de liquidez no mercado internacional, fazendo com que o real fique ainda mais valorizado frente ao d�lar. “Os capitais excedentes podem se dirigir a pa�ses que est�o em situa��o mais favor�vel, como o Brasil, e fazer com que o pre�o do d�lar caia ainda mais”, avalia.

Com uma turbul�ncia maior do que a esperada, o diretor-executivo da Federa��o dos Bens, Com�rcio e Servi�os de S�o Paulo (Fecomercio), Ant�nio Carlos Borges, avalia que a pol�tica monet�ria brasileira tenha que mudar. “O d�lar j� atingiu n�veis insustent�veis e os juros em ascens�o podem transformar o pa�s em um para�so de especula��o que ser� prejudicial para todos n�s”, disse. Diante deste cen�rio, o mercado brasileiro acredita que a taxa Selic dever� interromper o ciclo de alta e reduziu a previs�o para o fechamento anual dos juros de 12,75% para 12,50%, segundo o relat�rio Focus divulgado pelo Banco Central.

Setores

Na minera��o, os impactos devem acontecer de forma assim�trica, como prev� Luciano de Freitas Borges, consultor do Instituto Brasileiro de Minera��o (Ibram) e ex-secret�rio de Minas e Metalurgia nos governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso,. “O setor � muito diversificado e cada commodity ir� sentir de uma forma”, avalia. Minerais com negocia��o na bolsa de valores ser�o os primeiros a serem afetados pela queda de pre�os, enxugamento de liquidez e redu��o da demanda.

“Aqueles que s�o importantes para a balan�a, em especial o min�rio de ferro, v�o ter poss�veis quedas de pre�o, com consequente redu��o no faturamento das ind�strias e do lucro”, antecipa Borges. O resultado ser� motivado por uma menor demanda agregada do produto no mercado externo, resultado do agravamento das crises americana e europeia.


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