O ministro da Fazenda, Guido Mantega, acusou os governos anteriores ao de Lula de elevarem a carga tribut�ria no pa�s. Segundo ele, desde a gest�o Lula, o governo est� reduzindo os tributos. "Estamos desonerando, ao contr�rio do que disseram alguns parlamentares de oposi��o. Quem aumentou a carga fiscal foram os governos anteriores ao nosso", disse.
Mantega lembrou que at� a CPMF caiu no governo Lula, mesmo n�o sendo a vontade do Minist�rio da Fazenda. Mantega argumentou que a arrecada��o de tributos tem crescido por causa do avan�o da economia e do aumento da formaliza��o de empregos. O ministro disse que o governo continuar� com a pol�tica de competitividade reduzindo o custo das empresas.
Mantega destacou tamb�m a solidez das contas p�blicas. "As contas nunca foram t�o s�lidas, apesar da conta de juros muito alta", disse. Segundo ele, o Brasil estaria entre os pa�ses com melhores resultados fiscais se os juros fossem menores. O ministro justificou o aumento dos gastos em fun��o das obras do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) para estimular a economia.
Ele disse que ao afirmar que haveria surpresas no resultado fiscal para enfrentar a crise econ�mica mundial, quis dizer que, a cada m�s, o resultado fiscal ser� melhor que no m�s anterior. "E nesse cen�rio n�o � bom acrescentar novas despesas que n�o est�o computadas", destacou.
Mantega contou que o governo tamb�m est� combatendo medidas predat�rias e burlas nas importa��es. "N�o podemos deixar nosso mercado tomado por isso", afirmou.
Ele disse ainda serem "estranhas" as cr�ticas � conduta do governo para enfrentar a crise em 2008. "Se os EUA tivessem feito o mesmo teriam sa�do da crise. Os Estados Unidos fizeram pol�tica monet�ria e n�o fiscal. Eu faria tudo de novo", afirmou o ministro, em audi�ncia na C�mara dos Deputados para debater a crise econ�mica mundial.
Ele disse que o governo teve de gastar em 2008, 2009 e 2010 para fazer pol�tica antic�clica. Lembrou que os bancos p�blicos tamb�m foram chamados para ofertar cr�dito � economia.
O ministro ainda elogiou o Congresso brasileiro que, segundo ele � mais maduro que muitos outros, cujos pa�ses n�o quis mencionar.