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Estado de Minas

Alimentos s�o respons�veis pela alta do IGP-M, diz FGV

Nem todos os pre�os dentro do atacado est�o mostrando queda ou desacelera��o


postado em 10/08/2011 14:01 / atualizado em 10/08/2011 14:03

O setor de alimenta��o foi o grande respons�vel pelo t�rmino da defla��o na primeira pr�via do IGP-M, que saiu de -0,21% para 0 22% entre julho e agosto. Segundo o coordenador de An�lises Econ�micas da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Salom�o Quadros, alimentos com pre�os em alta ou caindo menos fizeram com que os pre�os no atacado e no varejo voltassem a subir ap�s dois meses em recuo - o que puxou para cima a taxa da primeira pr�via de agosto.

No atacado, os pre�os dos alimentos processados sa�ram de uma taxa negativa de 1,31% em julho para aumento de 2,83% em agosto. Os avan�os de pre�os abarcaram segmentos bem diferentes, como a��car cristal (13,4%); e carne bovina (6,31%). "O que podemos perceber � que as eleva��es de pre�os est�o bem espalhadas no setor de alimenta��o atualmente.

Acho muito dif�cil revers�o deste cen�rio, pelo menos em um per�odo de curto prazo" avaliou. Ainda segundo o especialista, o comportamento de pre�os dos alimentos no atacado levou ao enfraquecimento da queda de pre�os do setor de alimenta��o no varejo (de -1,09% para -0,25%) de julho para agosto.

Mas nem todos os pre�os dentro do atacado est�o mostrando queda ou desacelera��o. Quadros comentou que, assim como j� observado no IGP-DI de julho, os pre�os dos insumos industriais mostram trajet�ria de baixa, influenciados por sinais de enfraquecimento na economia global. No entanto, alimentos industrializados em alta impediram que o setor como um todo mostrasse defla��o: os pre�os industriais atacadistas sa�ram de uma queda de 0,07% para uma valoriza��o de 0,10%, de julho para agosto. "No setor industrial, temos dois movimentos conflitantes: de um lado temos insumos dos setores qu�mico e sider�rgico mostrando queda de pre�os; e do outro, alimentos industrializados mostrando eleva��o de pre�os", resumiu.

Commodities agr�colas


A palavra para descrever o comportamento de pre�os das commodities agr�colas nos pr�ximos meses ser� "volatilidade", na avalia��o do coordenador de An�lises Econ�micas da Funda��o Get�lio Vargas (FGV).

Salom�o Quadros fez a observa��o ao comentar a trajet�ria de pre�os das mat�rias-primas brutas agropecu�rias na primeira pr�via do IGP-M, que sa�ram de uma queda de 1,43% para uma alta de 1,24% de julho para agosto. "Nada impede que estes pre�os voltem a cair novamente. Para os pre�os de commodities, tudo que s�lido pode se desmanchar no ar", alertou.

Ele lembrou que, historicamente, a trajet�ria de pre�os das commodities agr�colas costuma ser err�tica. Mas atualmente, as condi��es da economia mundial devem estimular ainda mais esta caracter�stica de volatilidade nos pre�os deste tipo de produto. "A conjuntura econ�mica internacional est� pior do que se imaginava e n�o sabemos exatamente qual ser� o impacto disso nos mercados emergentes", afirmou. "Podemos falar de alta de pre�os para as commodities esta semana; e poderemos falar de queda de pre�os nestes produtos na semana que vem, e isso (a maior imprevisibilidade) deve continuar por um bom tempo", avaliou.


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