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Estado de Minas

P�nicos nas bolsas europeias por novos temores sobre Gr�cia

Em mais um dia negro de uma semana dif�cil, as principais bolsas do velho continente fecharam no vermelho


postado em 10/08/2011 15:18 / atualizado em 10/08/2011 15:25

As bolsas europeias ca�ram nesta quarta-feira ap�s um an�ncio de poss�veis mudan�as na programa��o da d�vida grega, o que derrubou as a��es do setor banc�rio, principalmente da Fran�a, obrigada a desmentir rumores sobre um poss�vel rebaixamento de sua nota de cr�dito. Em mais um dia negro de uma semana dif�cil, a Bolsa de Mil�o liderou as perdas, com seu �ndice FTSE Mib operando em queda de 6,65%, em sua pior baixa desde abril de 2009.

O Ibex-35 dos principais �ndices da Bolsa de Madri caiu 5,49%, abaixo dos 8.000 pontos, a 7.966 pontos, ao n�vel de 1º de abril de 2009, enquanto o CAC 40 da Bolsa de Paris cedeu 5,45%, a 3.022,99 pontos. O Footsie 100, o principal �ndice da Bolsa de Londres fechou com uma queda de 3,05%, a 5.007,16 pontos, e o Dax da Bolsa de Frankfurt fechou com uma queda de 5,13%, a 5.613,42 pontos, com a qual acumula 19% de perdas em uma semana.

As pra�as europeias tinham aberto em alta, mas passaram ao vermelho depois da abertura em queda do Dow Jones de Nova York, que perdia 3,68% no fechamento das bolsas europeias. As a��es do setor banc�rio, particularmente os franceses, amplamente expostos � d�vida grega, sofreram as maiores perdas. As a��es do banco Soci�t� G�n�rale, que chegaram a cair mais de 20%, cederam no fim do preg�o 14,74%. O BNP Paribas perdeu 9,47%, e o C�dit Agricole 11,81%.

"O mercado est� focado hoje na exposi��o que os bancos franceses t�m na d�vida grega", disse � AFP Soledad Pell�n, analista da IG Markets. Questionadas pela AFP, fontes do Soci�t� G�n�rale n�o podiam explicar a queda, apesar de apontarem uma poss�vel liga��o com a crise da d�vida grega.

O ministro das Finan�as, Evangelos Venizelos, anunciou que a Gr�cia examina agora incluir em seu programa de troca de t�tulos os pap�is da d�vida que expirarem "pouco depois de 2020". "Temos que administrar t�tulos de um montante de 150 bilh�es de euros com vencimento em 2020 ou um pouco depois (...), nosso objetivo � chegar a uma participa��o de 90%, ou seja, 135 bilh�es de euros", afirmou Venizelos em declara��es por r�dio.

Essa troca apenas contemplava at� agora os t�tulos que expiram antes de 2020. A troca faz parte do pacote de 160 bilh�es de euros fechado na c�pula de l�deres da zona do euro em uma reuni�o extraordin�ria em Bruxelas em 21 de julho, para ajudar as finan�as gregas.

Esse pacote prev� uma participa��o volunt�ria do setor privado de 54 bilh�es de euros, sobre uma base volunt�ria e

escalonada em tr�s anos. Venizelos informou, no entanto, que "ainda n�o foi enviado um convite oficial para os credores privados" para aderirem � opera��o.

Por outro lado, o governo franc�s desmentiu "formalmente" os rumores sobre um eventual rebaixamento da d�vida francesa por alguma das tr�s ag�ncias de classifica��o de risco. "Estes rumores s�o totalmente infundados e as tr�s ag�ncias Standard & Poor's, Fitch e Moody's confirmaram que n�o h� risco de rebaixamento", declararam fontes pr�ximas ao ministro das Finan�as, Fran�ois Baroin.

A ag�ncia Fitch - de capital franco-americano - de fato confirmou pouco depois a nota da d�vida da Fran�a em "AAA", com perspectiva est�vel. O presidente Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro, Fran�ois Fillon, interromperam suas f�rias para participar nesta quarta-feira de uma reuni�o de crise sobre a situa��o do d�ficit ap�s o rebaixamento da nota da d�vida americana na semana passada.

Em 24 de agosto, o governo franc�s anunciar� as "decis�es definitivas" para cumprir seu compromisso de redu��o do d�ficit p�blico a 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, a 4,6% no ano que vem e para 3% em 2013. O governo conservador de Silvio Berlusconi tamb�m adotar� antes de 18 de agosto novas medidas econ�micas de austeridade na It�lia.

Em outro foco de incerteza para um mercado afetado pela crise econ�mica e da d�vida, a Fitch rebaixou em dois degraus a nota da d�vida do Chipre, outro pa�s da zona do euro, ao estimar que este n�o poder� cumprir com seus compromissos de d�vida a menos que seja socorrido por seus parceiros.


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