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Estado de Minas

Am�rica do Sul tem de dobrar capacidade energ�tica at� 2030

Medida deve ser tomada com urg�ncia para evitar novos apag�es


postado em 11/08/2011 08:36

Foto da tribo de Bacaja, da etinia de Chicrin, localizada ao lado de uma afluente do Rio Xingu onde será contruída a Usina de Belo Monte. Polêmica com ambientalistas é constante(foto: RICARDO MORAES)
Foto da tribo de Bacaja, da etinia de Chicrin, localizada ao lado de uma afluente do Rio Xingu onde ser� contru�da a Usina de Belo Monte. Pol�mica com ambientalistas � constante (foto: RICARDO MORAES)

A Am�rica do Sul s� ficar� livre da amea�a de um apag�o se dobrar sua capacidade energ�tica at� 2030, segundo a Comiss�o Econ�mica para a Am�rica Latina e o Caribe (Cepal). O respons�vel pela Divis�o de Recursos Naturais e Infraestrutura da Cepal, Beno Ruchansky, disse que s�o necess�rios aproximadamente mais 200 gigawatts de capacidade de gera��o de energia, incluindo as linhas de transmiss�o, ao custo de mais de US$ 500 bilh�es.

Ruchansky acrescentou ainda que o aumento na oferta de energia pode evitar um problema de abastecimento na regi�o, em um momento de forte expans�o das economias da Am�rica do Sul. "A energia pode chegar a ser um obst�culo para o desenvolvimento da regi�o se a produ��o energ�tica n�o acompanhar o aumento da demanda gerada pelo crescimento econ�mico", disse.

O representante da Cepal disse ainda que pelos c�lculos, em fun��o do crescimento econ�mico, o consumo de energia el�trica na Am�rica do Sul aumentou 40% entre 2001 e 2010. Para ele, neste per�odo de expans�o econ�mica, a oferta ficou "apertada" somente nas etapas de seca – na regi�o onde est�o as hidrel�tricas.

"Sabemos que n�o existe varinha m�gica, mas tamb�m sabemos que esse debate � importante para que os avan�os necess�rios sejam realizados", disse Ruchansky. Para ele, a amplia��o desse potencial energ�tico deve atender "a toda a dimens�o" da cadeia energ�tica e social. "� preciso se debater e buscar um consenso para que os projetos avancem. Em muitos casos, eles geram pol�micas por quest�es ambientais, por exemplo."

� o caso das usinas de Belo Monte, no Norte do Brasil, e de HydroAysen, no Sul do Chile. "A Am�rica do Sul baseia sua energia el�trica principalmente em hidrel�tricas. Ou seja, energia limpa. Mas em alguns casos, o problema n�o � s� a velocidade do crescimento econ�mico, mas a falta de redes de distribui��o", disse o especialista.

Na semana passada, o governo do presidente do Peru, Ollanta Humala, anunciou que dever� ter de importar energia el�trica do Equador para atender � demanda dos peruanos. O ministro de Minas e Energia do pa�s, Carlos Herra Descalz, anunciou o racionamento de energia no Norte do Peru. Ao mesmo tempo, tamb�m na semana passada, o presidente da Bol�via, Evo Morales, fez um apelo para que os bolivianos racionem o consumo de energia el�trica. "Devemos ter mais cuidado com o uso da nossa eletricidade", disse Evo.

No Chile, o diretor do Centro de Economia dos Recursos Naturais e Meio Ambiente da Universidade do Chile, Eugenio Figueroa, disse que a economia local cresce a um ritmo de cerca de 5% anual nos �ltimos 20 anos. Na vis�o do especialista da Cepal, superar impasses ser� uma forma de realizar obras necess�rias e afastar o horizonte do corte de luz el�trica.


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