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Estado de Minas

BH volta a ser a capital da infla��o

Produtos e servi�os registram em Belo Horizonte a maior alta de custo entre todas as capitais, de acordo com dados do IPC-S medido pela FGV. Frutas foram o grande vil�o


postado em 18/08/2011 06:00 / atualizado em 18/08/2011 08:34

 

Depois de quatro defla��es consecutivas, Belo Horizonte voltou a ser a capital da infla��o. O �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Funda��o Getulio Vargas (FGV) e cuja fun��o � detectar com agilidade mudan�as na trajet�ria dos pre�os de produtos e servi�os, fechou a semana passada com alta de 0,22%. O indicador foi 0,32 ponto percentual (p.p.) superior ao resultado anterior (-0,10%). Foi a maior alta entre as sete cidades pesquisadas pela FGV. A m�dia nacional passou de 0,01% para 0,17%.

Fazer sacolão ficou mais caro na capital mineira: somente o preço do limão avançou mais de 57%(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Fazer sacol�o ficou mais caro na capital mineira: somente o pre�o do lim�o avan�ou mais de 57% (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)
Os pre�os de cinco dos sete itens que formam o IPC-S em BH subiram no per�odo, com destaque para o conjunto da alimenta��o, cujo �ndice avan�ou 0,33%. Nesse caso, os vil�es foram as frutas, sobretudo o lim�o (57,7%), o abacaxi (10,86%) e o mam�o papaia (8,34%). “O que comandou a troca de n�mero negativo para positivo foi, sobretudo, o item frutas. Na semana passada, o lim�o havia subido 36%. Os pre�os de frutas continuar�o em patamares altos, dado a pouca oferta”, avaliou o economista Andr� Braz, da FGV.

O aumento do lim�o e do abacaxi, por�m, foi bem maior em alguns estabelecimentos. “H� 15 dias, o quilo do lim�o era vendido a R$ 0,79. Agora, sai por R$ 1,99. O do abacaxi, no mesmo per�odo, passou de R$ 1,99 para R$ 3,49. Infelizmente n�o h� como deixar de repassar a diferen�a para o consumidor”, afirmou Cl�nio Neris, gerente de um sacol�o no Centro da capital.

Outros comerciantes optaram por reduzir a margem de lucro e assumir o custo maior. � o que fez Helo�sa Rodrigues, gerente de uma lanchonete na Rua S�o Paulo, onde a limonada su��a tem boa sa�da. “H� dois meses, comprava o pacote com 10 lim�es por R$ 1. Hoje, pago R$ 2. Decidimos manter o pre�o da limonada para n�o perder a clientela”. A boa not�cia, avalia Braz, � que o lim�o e o abacaxi n�o s�o produtos t�o essenciais quanto outras mercadorias: “Essas frutas podem ser substitu�das. Por�m, quando usadas para c�lculo da infla��o, t�m impacto relevantes”.

Outros conjuntos, como o de transportes (0,37%), tiveram alta at� maior do que o da alimenta��o, mas a escalada de alguns componentes desse item j� vem ocorrendo h� alguns meses. No caso dos transportes, um dos vil�es � a gasolina – h� postos na capital mineira vendendo o litro a R$ 2,99. Pesquisa da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) mostra que o valor m�dio do produto na cidade subiu 0,2% entre a primeira e a segunda semanas de agosto, de R$ 2,747 para R$ 2,753.

Adapta��o

J� estudo do site Mercado Mineiro revelou que entre o fim de julho e a semana passada o aumento foi mais el�stico: 2%. Nesse levantamento, o pre�o m�dio do litro passou de R$ 2,744 para R$ 2,80. As sucessivas altas da gasolina levaram moradores a deixar o carro na garagem e optar pelo transporte p�blico. H� quem estude, por�m, comprar kit g�s para o ve�culo, como Rodrigo Melo de Oliveira. “Est� dif�cil abastecer em Belo Horizonte. N�o lembro mais a �ltima vez que abasteci o carro com �lcool. Penso em adaptar o ve�culo para rodar com g�s. S� vou saber se vale a pena depois de fazer a experi�ncia”, diz.


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