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Estado de Minas

Fiesp defende licita��o de licen�as de energia


postado em 18/08/2011 06:00 / atualizado em 18/08/2011 08:35

Bras�lia – O presidente da Federa��o das Ind�strias de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, partiu nessa quarta-feira para o ataque contra os planos do governo de renovar automaticamente as concess�es de usinas hidrel�tricas e de linhas de transmiss�o que vencem a partir de 2015 – o prazo limite para a manifesta��o dos interessados em uma nova licita��o termina no ano que vem. Skaf lan�ou uma campanha para a realiza��o de leil�es, mas n�o recebeu o apoio do Pal�cio do Planalto nem do Minist�rio de Minas e Energia. "N�o houve mobiliza��o para os leil�es at� o momento. Se eles realmente tivessem essa inten��o, j� estariam agindo para isso. S� queremos que o governo cumpra a lei e respeite o consumidor", afirmou o presidente da Fiesp. Ele garantiu que as licita��es das concess�es s�o a �nica forma de garantir contas de luz mais baratas �s fam�lias e �s empresas.

Paulo Skaf, presidente da Fiesp, pede respeito ao consumidor(foto: Gustavo Moreno/CB/D.A Press)
Paulo Skaf, presidente da Fiesp, pede respeito ao consumidor (foto: Gustavo Moreno/CB/D.A Press)
Segundo o empres�rio, o custo de amortiza��o dos investimentos da infraestrutura das hidrel�tricas e das linhas de transmiss�o, que tiveram seus contratos renovados em 1995 por mais 20 anos, j� n�o existe mais e, portanto, haveria a necessidade de uma redu��o das tarifas bem maior do que vem sendo sugerido. "� preciso tomar cuidado para n�o aceitar um mero desconto na tarifa", alertou. "Hoje, a taxa de R$ 90 por Mw/h cairia para R$ 20 Mw/h se n�o houvesse o custo da amortiza��o, diferen�a extremamente significativa para o ganho de competitividade do pa�s, n�o somente para a ind�stria", afirmou Skaf.

Independentemente das press�es do empresariado, o governo deve mesmo optar pela renova��o das licen�as atuais. Mas a presidente Dilma Rousseff deu ordem claras a seus auxiliares para que o processo seja tocado com cuidado, de forma a evitar uma guerra contra os governadores. A �nica exig�ncia do Pal�cio do Planalto � a redu��o da tarifa paga pelo consumidor brasileiro, uma das mais caras do mundo. A aposta dos analistas � de que a amea�a de realiza��o de leil�es ser� a carta na manga que Dilma usar� para negociar o maior desconto poss�vel nos pre�os, disseram fontes ligada � presidente. Oficialmente, o Pal�cio do Planalto se cala diante do imbr�glio e transfere a responsabilidade do tema para o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, que afirmou que a decis�o dever� ser tomada em um ou dois meses.


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