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Estado de Minas

Uso de sacola retorn�vel j� virou h�bito na capital

Levantamento mostra que a moda pegou em BH


postado em 19/08/2011 06:00 / atualizado em 19/08/2011 08:51

As sacolas retorn�veis entraram para o dia a dia de compras do consumidor de Belo Horizonte. De cada 10 pessoas que enchem os carrinhos de supermercado, nove j� usam a sacola retorn�vel, segundo levantamento da Associa��o Mineira de Supermercados (Amis). Depois de quatro meses de implanta��o da lei 9.529/2008 na capital mineira, que proibiu a distribui��o de v�rios tipos de sacolinhas de pl�stico descart�veis no com�rcio, foram comercializadas cerca de 2 milh�es de sacolas retorn�veis. Cada uma � vendida a valor m�dio de R$ 1,98.

Ao que parece, o consumidor n�o quer mais pagar pelas sacolinhas avulsas. No primeiro m�s depois do lan�amento da lei foram comercializadas 270 mil sacolas compost�veis, vendidas a R$ 0,19 a unidade. J� no quarto m�s, esse n�mero despencou para 10 mil unidades. “A ades�o �s sacolas retorn�veis surpreendeu. Ao cobrar pela unidade, as pessoas deixam de usar as compost�veis”, afirma Adilson Rodrigues, superintendente da Amis.

As tradicionais sacolinhas pl�sticas brancas custavam ao varejo entre R$ 0,02 e R$ 0,03, segundo Rodrigues. Ele garante que as redes varejistas n�o est�o tendo ganhos com as vendas das sacolas retorn�veis e compost�veis. “O nosso conceito � repassar a sacola a pre�o de custo. N�o h� nenhum interesse do supermercado em ter ganho com isso”, observa Rodrigues.

A fiscaliza��o da prefeitura vai ser mais rigorosa a partir de agora com a venda e distribui��o de sacolas nos supermercados, de acordo com as exig�ncias da nova legisla��o. O levantamento da Amis apontou que 100% das grandes redes de supermercado j� usam sacolas retorn�veis. No pequeno varejo, esse �ndice � de 85%. “O que era tolerado, agora vai ser exigido. N�o � justo que uma rede cumpra a determina��o e outra n�o”, diz Rodrigues.

Desde essa quinta-feira, as sacolas de pl�stico compost�veis precisam ter impresso a norma da Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas (ABNT), a NBR n�mero 15448-2: 2008, que trata de embalagens pl�sticas degrad�veis e/ou de fontes renov�veis. O Secret�rio Municipal de Servi�os Urbanos da PBH, Pier Senesi, ressalta que o comerciante que estiver fora da nova legisla��o de sacolinhas vai ser notificado e ter� 30 dias para fazer as adapta��es necess�rias. Em seguida, pode ser multado em R$ 1 mil, com cobran�a em dobro no caso de reincid�ncia. As sacolas recicladas precisam ter espessura m�nima de 0,3 mil�metros. “As sacolas com espessura menor do que isso j� passaram por mais de um processo de reciclagem”, explica Senesi. Ele ressalta que o pr�ximo passo � que a sacola de lixo tamb�m seja produzida de outro material.

Os varejistas ainda t�m d�vidas quanto ao uso das sacolinhas dentro da legisla��o. “H� hoje no mercado muitos tipos de sacolas. N�o sabemos o que podemos e o que n�o podemos usar. Os fabricantes falam que s�o ecol�gicas, mas n�o conhecemos direito”, diz Leonardo Braz de Almeida, diretor da 1.001 Festas, loja de artigos de festas com tr�s unidades na capital.


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