A infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) atingiu 0,27% em agosto, ante alta de 0,10% em julho. O resultado, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), ficou no teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pela Ag�ncia Estado, que esperavam taxa entre 0,13% e 0,27%.
At� agosto, o IPCA-15 acumula altas de 4,48% no ano e de 7,10% nos �ltimos 12 meses, acima dos 12 meses imediatamente anteriores, quando ficou em 6,75%, e tamb�m superior ao teto da meta do Banco Central, de 6,5%. A alta dos �ltimos 12 meses �, ainda, a maior desde junho de 2005, quando havia ficado em 7,72%. Em agosto de 2010, a taxa havia apresentado defla��o de 0,05%.
Restaurante � principal impacto individual
Com alta de 0,92% em agosto, o item refei��o em restaurante foi o principal impacto individual no �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) do m�s, que subiu 0,27% contra 0,10% em julho. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), refei��o em restaurante exerceu influ�ncia positiva de 0,04 ponto porcentual no indicador de agosto.
O instituto informou que os pre�os no grupo alimenta��o e bebidas voltaram a subir, com alta de 0,21% em agosto, contra queda de 0,39% em julho. Contribu�ram para este resultado o fim da queda de pre�os em v�rios alimentos, de julho para agosto, como feij�o carioca (de -0,73% para 1,21%), arroz (de -1,29% para 0,34%) e carnes (de -1,50% para 0,52%).
Al�m dos alimentos, os produtos n�o aliment�cios aumentaram 0 29%, acima da alta de julho (0,25%). Aluguel residencial puxou o indicador para cima: a alta de pre�os de aluguel acelerou de 0 46% de julho para 1,06% em agosto. Houve ainda aumentos de pre�os mais intensos em eletrodom�sticos (de 0,61% para 1,27%), artigos de vestu�rio (de 0,15% para 0,68%) e tarifas de �nibus interestaduais (de 2,97% para 4,09%).
Combust�vel fica est�vel
O IBGE informou ainda que os pre�os dos combust�veis pararam de cair no per�odo (de -1,17% para 0,01%), apesar da menor intensidade de alta do etanol (de 1,79% para 1,54%). Isso porque a gasolina apresentou queda mais fraca de pre�os (de -1,49% para -0,17% ), de julho para agosto.