A Copa do Mundo de 2014 promete ser bastante lucrativa para as empresas do agroneg�cio, com destaque para a produ��o org�nica. Das quase 930 oportunidades identificadas por estudo feito pelo Sebrae em parceria com a Funda��o Get�lio Vargas (FGV) nas 12 cidades-sede, 132 est�o na agricultura e na pecu�ria.
As atividades no agroneg�cio est�o inseridas nas �reas de armazenamento e beneficiamento de produtos de origem animal e vegetal, na produ��o agr�cola, pecu�ria, extrativismo, insumos e m�quinas e servi�os de apoio. As oportunidades surgem no cultivo de abacaxi, uva, abacate, a�a�, banana e amendoim, cria��o de camar�es, peixes, caprinos, ovinos e su�nos. Tem tamb�m a extra��o de �leos vegetais, atividades de apoio � pecu�ria, servi�os veterin�rios, fabrica��o de artefatos a partir de materiais tran�ados como corti�a, bambu, palha e vime.
O mapeamento � uma das a��es previstas no Programa Sebrae 2014, que receber�, at� 2013, investimentos de R$ 80 milh�es. Os recursos est�o sendo aplicados em programas de consultoria, inova��o e acesso a mercados, como o Sebrae Mais, Sebraetec, Agentes Locais de Inova��o (ALI) e Centrais de Neg�cios.
O estudo tamb�m identificou oportunidades nos setores da constru��o civil (128), com�rcio varejista (122), produ��o associada ao turismo (117), madeira e m�veis (106), tecnologia da informa��o (105), turismo (98), t�xtil e confec��o (65) e servi�os (56).
Regras do jogo
Os n�meros mostram tamb�m as atividades em que atualmente as pequenas empresas t�m maior atua��o, com escala de densidade de 0 a 1, correlacionando o n�mero de micro e pequenas empresas em rela��o ao n�mero global de empresas nas atividades. Os empres�rios n�o devem interpretar como fato uma atividade com �ndice baixo como pouca perspectiva de neg�cio. Essa correla��o poder� apoiar os empres�rios em setores de maiores ou menores desafios.
Nesse sentido, destacam-se os servi�os veterin�rios (1,0), cria��o de ovinos e caprinos (1,0), cria��o de bovinos para corte e leite (0,99), cria��o de escarg� (0,94) e cultivos de milho e trigo (0,93). As empresas t�m, no entanto, pequena presen�a nas atividades de fabrica��o de derivados da cana-de-a��car (0,01), abate de su�nos, aves e outros pequenos animais (0,07) e fabrica��o de produtos � base de caf� (0,06). A baixa densidade n�o significa, por�m, que a atividade oferece pouca oportunidade para as empresas.
Para potencializar todas as oportunidades, as pequenas empresas precisam investir em conhecimento espec�fico e atender a requisitos eliminat�rios e classificat�rios apontados pelo mapeamento. Os requisitos eliminat�rios s�o aqueles, geralmente, de car�ter obrigat�rio, como certid�es negativas de d�bitos tribut�rios federais, estaduais e municipais, Cadastro Nacional da Pessoa Jur�dica (CNPJ), inscri��o municipal e alvar� de funcionamento.
Os classificat�rios s�o os que agregam valor � empresa, estabelecendo diferenciais competitivos, certifica��o, aspectos de sustentabilidade, dentre outros. Na documenta��o espec�fica, destacam-se o registro de produto no Minist�rio da Sa�de, Manual de Boas Pr�ticas de Fabrica��o e Procedimentos Operacionais Padronizados de Higiene, Registro no Servi�o de Inspe��o Federal (SIF) e alvar� de vigil�ncia sanit�ria.
Nos requisitos de gest�o, est� o programa de seguran�a e sa�de ocupacional, capacidade para cumprir prazos e atua��o estrat�gica com parceiros. Nos de sustentabilidade, destacam-se o licenciamento junto � autoridade ambiental competente, certifica��es ISO 14001, pr�ticas de produ��o mais limpa, uso de produtos biodegrad�veis e Licen�a de Funcionamento Ambiental (INEA).,
As informa��es s�o da Ag�ncia Sebrae