A presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estabeleceram como meta para os bancos p�blicos quadruplicar, em um ano e meio, o n�mero de pequenos empreendedores beneficiados pelo microcr�dito produtivo. O governo tamb�m estabeleceu metas para o volume de recursos destinados a empr�stimos desse tipo.
At� o fim do ano, Banco da Amaz�nia, Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Caixa Econ�mica Federal ter�o de emprestar R$ 654 milh�es nas linhas de financiamento do Programa Crescer e atender a 734 mil clientes. Para 2012, as metas sobem para R$ 1,73 bilh�o e 2,24 milh�es de pessoas atendidas e, em 2013, para R$ 3 bilh�es e 3,46 milh�es de benefici�rios.
Para assegurar taxas de juros de 8% ao ano para os aut�nomos e microempres�rios atendidos pelo programa, o Tesouro
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou que o custo para o Tesouro Nacional ser� compensado pela redu��o das despesas dos programas sociais, � medida que os benefici�rios montam os pr�prios neg�cios. “Vale a pena sim [usar dinheiro do Tesouro para subsidiar as taxas de juros]. Significa que gente vai deixar de depender do Bolsa Fam�lia e de outros programas subsidiados. Portanto, gasta-se numa ponta, mas deixa-se de gastar em outra”, justificou.
Para estimular os bancos privados a tamb�m oferecer empr�stimos com juros baixos, o Conselho Monet�rio Nacional (CMN) determinar� que as institui��es financeiras destinem parte dos 2% dos dep�sitos � vista que s�o obrigadas a destinar ao microcr�dito para as linhas do Programa Crescer. De acordo com o governo, esse percentual ser� atingido de forma escalonada: 10% a partir de 1º de janeiro de 2012; 40% em 1º de julho de 2012; 60% em 1º de janeiro de 2013; e 80% em 1º de julho de 2013.