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Estado de Minas

Copom se re�ne para definir taxa de juros e economistas n�o creem em mudan�as


postado em 30/08/2011 14:48 / atualizado em 30/08/2011 15:29

O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) iniciou na tarde desta ter�a-feira a sexta reuni�o do ano para definir a taxa b�sica de juros, a Selic. Mesmo com o an�ncio de que o governo vai aumentar o super�vit prim�rio, destinado ao pagamento dos juros da d�vida p�blica, a expectativa dos economistas ouvidos pela Ag�ncia Brasil � que o Copom mantenha a Selic no atual patamar de 12,5% ao ano.

Na avalia��o do vice-presidente da Associa��o Nacional dos Executivos de Finan�as, Administra��o e Contabilidade (Anefac), Miguel Oliveira, a amplia��o do super�vit deve contribuir, no futuro, para que o BC reduza os juros b�sicos, mas, neste momento, espera que a taxa permane�a como est�. %u201CN�o acredito que, no curto prazo, essa medida [amplia��o do super�vit prim�rio] vai ser suficiente para levar o Banco Central a reduzir juros%u201D. Para ele, o Copom ainda ir� avaliar se a tend�ncia � de agravamento da crise econ�mica mundial. Al�m disso, Oliveira alertou para o fato de que os �ndices de pre�os ainda mostram press�o inflacion�ria.

O vice-presidente do Conselho Federal de Economia (CFM), M�rio S�rgio Fernandez Sallorenzo, defende a manuten��o do atual patamar da Selic, mas com vi�s de baixa, ou seja, a possibilidade de o presidente do BC, Alexandre Tombini, reduzir a taxa a qualquer momento antes da pr�xima reuni�o ordin�ria do Copom, marcada para outubro. %u201C� dif�cil que haja aumento, � dif�cil que haja uma redu��o [da Selic]. O que se espera � que haja uma defini��o de vi�s de baixa, porque o governo federal tem feito esfor�os para reduzir gastos e isso consome menos a demanda na economia, facilitando assim o controle de pre�os%u201D, disse Sallorenzo. Dessa forma, %u201Co Banco Central poderia, em determinado momento ou a partir de alguns indicadores mais tranquilizadores, baixar essa taxa de juros%u201D, concluiu o economista.

Este ano, o Copom elevou a taxa b�sica de juros em todas as reuni�es. A Selic j� acumula alta de 1,75 ponto percentual em 2011. O comit� eleva a Selic quando considera que a economia est� muito aquecida, com trajet�ria de infla��o em alta. Juros b�sicos elevados estimulam a poupan�a. Por outro lado, a taxa b�sica � reduzida quando o objetivo � estimular gastos para aquecer a atividade econ�mica.

Ontem (29), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o maior esfor�o fiscal viabiliza a redu��o dos juros b�sicos. %u201CEm curto, m�dio e longo prazos, essa atitude de fortalecer a nossa situa��o fiscal � no sentido de abrir espa�o para que haja redu��o dos juros%u201D, disse o ministro ao anunciar a eleva��o do super�vit prim�rio deste ano.

Hoje, a presidenta Dilma Rousseff tamb�m defendeu a redu��o da Selic, com o argumento de que o pa�s est� criando condi��es para isso. Dilma disse ainda que a queda dos juros � necess�ria para o crescimento do Brasil, que pratica uma das mais altas taxas de juros do mundo.

O Copom � formado pelo presidente e diretores do BC e as reuni�es para definir a taxa Selic s�o divididas em duas partes. No primeiro dia da reuni�o, chefes de departamento do BC apresentam aos diretores an�lises sobre a conjuntura, que abrange informa��es sobre infla��o, n�vel de atividade econ�mica, contas externas, mercado de c�mbio, economia internacional, entre outros assuntos. No segundo dia da reuni�o, os diretores definem a taxa b�sica.


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