Mesmo com o avan�o de 0,5% na produ��o industrial brasileira na passagem de junho para julho, a atividade no setor ainda est� 2 0% abaixo do n�vel registrado em mar�o deste ano, quando atingiu o patamar mais alto da s�rie hist�rica, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
J� o crescimento acumulado nos �ltimos 12 meses permanece em trajet�ria descendente, desde outubro do ano passado, com a alta no per�odo passando de 3,7% em junho para 2,3% em julho. O resultado do m�s passado foi o menos intenso desde abril de 2010 quando atingiu 2,3%, e ainda contabilizava perdas por causa da crise econ�mica mundial.
O aumento no ritmo de atividade foi verificado em 14 dos 27 ramos pesquisados, em base mensal, com destaque para edi��o e impress�o (16,8%). "Mas esse resultado (de edi��o e impress�o) foi claramente impulsionado pelo aumento da demanda na produ��o de livros, sobretudo, por encomendas do governo", explicou Andr� Macedo, gerente da Coordena��o de Ind�stria do IBGE.
Tamb�m se destacaram os aumentos de ve�culos automotores (4,3%), alimentos (1,9%), bebidas (4,1%) e refino de
Na outra ponta e na mesma base de compara��o, a principal influ�ncia negativa sobre a m�dia global foi observada na ind�stria farmac�utica (-9,0%), que acumula perda de 20,7% nos tr�s �ltimos meses, seguida pelos setores de outros produtos qu�micos (-1,8%), t�xtil (-4,9%), diversos (-12,9%) e m�quinas e equipamentos (-1,3%).
J� na compara��o com julho do ano passado, 15 das 27 atividades pesquisadas apontaram queda na produ��o. Nesse tipo de compara��o, a produ��o da ind�stria como um todo teve recuo de 0 3%, mas o resultado pode ter sofrido influ�ncia do efeito calend�rio.
"Julho desse ano teve um dia �til a menos que julho do ano passado, ent�o isso tamb�m acaba tendo algum impacto nesse resultado. Houve uma influ�ncia negativa", contou Macedo. Os impactos negativos de maior import�ncia em julho ante julho de 2010 foram das atividades de t�xtil (-20,9%), farmac�utica (-12,9%), refino de petr�leo e produ��o de �lcool (-5,6%), metalurgia b�sica (-6,5%), outros produtos qu�micos (-4,2%), vestu�rio (-13,9%) e alimentos (-1,0%).
Entre os 12 ramos que registraram avan�o na produ��o, voltou a se destacar o setor de edi��o e impress�o (37,9%), impulsionado n�o s� pelas encomendas governamentais, mas tamb�m pela baixa base de compara��o, porque o setor havia recuado 6,9% em julho de 2010. Tamb�m contribu�ram positivamente as atividades de ve�culos automotores (2,9%), material eletr�nico e equipamentos de comunica��es (9,3%), m�quinas e equipamentos (2,7%) e fumo (17,5%). Entre esses ramos, os itens de maior destaque foram: ve�culos para transporte de mercadorias e caminh�es; televisores; fornos micro-ondas e centros de usinagem; e fumo processado.