A ind�stria da transforma��o puxar� o crescimento da gera��o de empregos nos pr�ximos meses, na avalia��o do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Para ele, o principal segmento nesse setor ser� a ind�stria de alimentos, que seguir� aquecida com as vendas de final de ano. O ministro tamb�m citou como poss�veis destaques os segmentos de mec�nica, qu�mica e de cal�ados.
Em agosto, a ind�stria da transforma��o foi respons�vel pela gera��o de 35.914 postos e j� mostrou �nfase nos segmentos citados por Lupi. No m�s passado, os segmentos de produtos aliment�cios criaram 17.441 postos; a ind�stria qu�mica, 6.463; a mec�nica, 3.457; e a de cal�ados, 3.423, que estava sofrendo redu��es consecutivas de seus quadros de funcion�rios. "Quando o governo come�a a ter medidas setoriais que trazem benef�cios, o resultado � imediato no emprego", disse o ministro.
Lupi disse tamb�m que o setor de servi�os e o com�rcio devem apresentar crescimento significativo nos pr�ximos meses. "Em n�meros absolutos, � o com�rcio quem mais puxar�", previu. De acordo com dados de agosto, o setor de servi�os foi respons�vel pela cria��o de 94.398 postos e o com�rcio, de 44.336 vagas.
Agricultura
Ap�s acumular um acr�scimo de 255 mil empregados com carteira assinada nos primeiros sete meses deste ano, j� descontadas as demiss�es, a agricultura registrou um saldo negativo em agosto de 19.498 postos de trabalho, conforme informa��es do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O ministro do Trabalho previu hoje que essa tend�ncia de redu��o
O ministro atribuiu, inclusive, o saldo negativo de emprego no Estado de Minas Gerais no m�s passado, o �nico a ter mais demiss�es do que contrata��es em agosto (de 801 postos), � cultura de caf�. Nos cafezais, as demiss�es superaram as contrata��es em 26.698 postos no m�s passado. Apenas em Minas, o impacto foi de uma queda de 20.202 vagas ante redu��o de 3.611 em S�o Paulo e de 2.138 na Bahia.
De acordo com Lupi, outros segmentos da agricultura, como a pecu�ria, tamb�m deve influenciar negativamente o setor nos pr�ximos meses. "Os Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste est�o nisso. J� no Nordeste n�o, l� � diferente por causa do clima", comparou o ministro.