O representante do grupo Inditex, do qual a empresa de confec��o Zara faz parte, Jesus Echevarria, afirmou na tarde desta quarta-feira que os casos de trabalho escravo revelados numa investiga��o do Minist�rio P�blico do Trabalho de S�o Paulo ferem os princ�pios e os interesses do grupo.
Echevarria disse que depois das den�ncias o grupo, que tem 50 fornecedores no Brasil, tomou v�rias provid�ncias para combater esse tipo de crime. Entre elas, o fortalecimento do monitoramento da cadeia produtiva, a implementa��o de programa de capacita��o de fornecedores e a elabora��o de um manual de boas pr�ticas para a ind�stria t�xtil. O grupo ainda criou uma linha
A empresa Zara � acusada de manter, em S�o Paulo, trabalho escravo por meio de empresas terceirizadas. A investiga��o foi feita pelo Minist�rio P�blico do Trabalho. A representante do grupo Inditex participa de uma audi�ncia p�blica promovida pela Comiss�o de Direitos Humanos da C�mara. Representantes do Minist�rio da Justi�a, Minist�rio P�blico do Trabalho, do Itamaraty e da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) tamb�m participam do debate.
Segundo o auditor-fiscal Lu�s Alexandre de Faria, que coordenou a investiga��o que flagrou a pr�tica de trabalho escravo por empresas terceirizadas pela Zara, os maiores problemas com rela��o a trabalho escravo no Brasil est�o diretamente ligados �s cadeias de produ��o nas �reas de vestu�rio e da constru��o civil. “O crime de trabalho escravo na capital paulista veio � tona depois de uma CPI da Assembleia Legislativa de S�o Paulo, quando grandes oficinas, que exploravam trabalhadores bolivianos, foram identificadas. At� coletes de recenseadores do IBGE foram encontrados. Na �poca, o instituto foi notificado”, afirmou.
Representantes do minist�rio da Justi�a, Minist�rio P�blico do Trabalho, do Itamaraty e da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) tamb�m participam do debate, proposto pelos deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Geraldo Thadeu (PPS-MG) e Manuela d'�vila (PcdoB-RS).
As informa��es s�o da Ag�ncia C�mara