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Estado de Minas

Gabrielli evita definir prazos sobre neg�cio com PDVSA

Petrobras ir� � Justi�a para buscar seus direitos, caso o governo e o Congresso aprovem a proposta do governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabra


postado em 15/09/2011 13:00 / atualizado em 15/09/2011 15:03

O presidente da Petrobras, Jos� Sergio Gabrielli, esquivou-se nesta quinta-feira de tecer coment�rios sobre a entrada da estatal venezuelana PDVSA no capital da Refinaria Abreu e Lima, que est� sendo constru�da em Pernambuco. Indagado at� quando seriam mantidas as negocia��es para a entrada do capital venezuelano no neg�cio, Gabrielli apenas disse que o neg�cio vai ser fechado "quando der quando for, quando tiver que ser", e que a companhia "n�o vai discutir isso por meio da imprensa".

Segundo Gabrielli, o problema atualmente � da PDVSA com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). "� preciso que a PDVSA negocie com o BNDES as garantias para assumir a parte dela na d�vida contra�da pela Petrobras para construir a refinaria". Gabrielli afirmou que as obras est�o sendo tocadas, independentemente de a PDVSA entrar ou n�o no neg�cio. O executivo destacou que h� apenas um equipamento que serviria exclusivamente a extrair o enxofre do �leo ultrapesado da Venezuela, mas garantiu que este � um investimento m�nimo e que pode ser feito at� a �ltima hora.

Cabral x Petrobras


A Petrobras ir� � Justi�a para buscar seus direitos, caso o governo e o Congresso aprovem a proposta do governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral (PMDB), de elevar o valor da participa��o especial sobre campos j� produtivos. "O contrato de concess�o, com base na lei 9.478, que � a Lei do Petr�leo de 1998, remete �s condi��es de pagamento de royalties e participa��es especiais. Portanto, se alterarem as condi��es, est� se alterando este contrato", disse o presidente da Petrobras, Jos� Sergio Gabrielli.

Segundo ele, os contratos em vigor hoje pagaram R$ 19 bilh�es no final de 2010 em royalties e participa��es especiais. Estes mesmos contratos chegar�o a 2020 pagando cerca de R$ 45 bilh�es referentes aos tributos j� previstos. "N�o faz sentido mexer nisso", comentou, dizendo que "a Petrobras teria que disputar judicialmente esta decis�o caso ela ocorra". "Se n�o fizer isso, pode ser acusada de uma administra��o temer�ria. Se altera os contratos, ela (a Petrobras) obrigatoriamente ter� que brigar", disse.

Leil�es

Gabrielli tamb�m disse hoje que n�o v� vantagens no adiamento da realiza��o dos leil�es de �reas explorat�rias tanto para o p�s-sal (11ª Rodada) quanto para o pr�-sal (primeira rodada de contrato de partilha). O elevado plano de neg�cios da estatal - que prev� investimentos entre 2011 e 2015 na casa dos US$ 224 bilh�es - mais a necessidade de desenvolvimento das �reas da cess�o onerosa obtidas do governo no processo de capitaliza��o no ano passado, s�o apontados pelo mercado como poss�veis raz�es para que os leil�es estivessem sendo adiados ao m�ximo pelo governo. Ou seja, o governo estaria poupando a Petrobras da necessidade de dispor de mais recursos e aumentar, por consequ�ncia, sua depend�ncia do mercado de capitais.

"Uma empresa de petr�leo vive de �reas explorat�rias. Numa empresa, os investimentos em �reas explorat�rias s�o muito pequenos. O grosso do investimento � no desenvolvimento destas �reas. N�s vamos aumentar a produ��o com novas �reas que entrem, por isso n�o vejo vantagens", disse.

fonte: Ag�ncia Estado


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