(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Empresas brasileiras resistem � crise global

Por enquanto, turbul�ncia mundial e perspectiva de expans�o menor da economia n�o inibem amplia��o de f�bricas e lojas


postado em 18/09/2011 07:15

O impacto da quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008, e a onda de p�nico que varreu a economia global em seguida foram t�o devastadores que, no Brasil, algumas das maiores empresas suspenderam imediatamente os investimento e, pior, demitiram milhares de trabalhadores. Os dois exemplos mais emblem�ticos foram a mineradora Vale e a fabricante de avi�es Embraer, que contaminaram, de forma assustadora, todo o setor produtivo. Com a atual crise batendo �s portas do pa�s, o governo teme que esse filme se repita. A preocupa��o � tamanha que assessores do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, passaram a monitorar, diariamente, os projetos de expans�o da ind�stria e do varejo para detectar problemas.

Ciente das preocupa��es do governo, a Embraer j� emitiu sinais de que est� longe de repetir o desastroso quadro de tr�s anos atr�s. Pelo contr�rio. Os investimentos deste ano est�o mantidos e v�o superar os US$ 100 milh�es, mais do que o dobro dos US$ 44 milh�es desembolsados em 2010. A companhia assegura que est�o a pleno vapor a constru��o de uma f�brica nos Estados Unidos e a abertura de duas unidades em Portugal. O total de funcion�rios — mais de 17 mil — tamb�m, no entender da empresa, est� no tamanho adequado para atender pedidos (a carteira passa de US$ 16 bilh�es), diferentemente do que se viu em 2008.

A mensagem foi ratificada pela Vale, que programou aplicar US$ 24 bilh�es este ano, 23,6% a mais que em 2010. Para a mineradora, a crise atual n�o tem sido uma grande dor de cabe�a. Por uma raz�o: a China e o restante da �sia, com as economias em plena expans�o, continuam respons�veis por cerca de 50% de suas receitas. H�, ainda, uma sintonia maior entre o comando da companhia e o Pal�cio do Planalto, fruto da troca de Roger Agnelli por Murilo Ferreira na presid�ncia da empresa.

Na avalia��o do governo, apesar de a economia global estar em desacelera��o, com os Estados Unidos e a Europa � beira da recess�o, o Brasil apresenta condi��es muito melhores para enfrentar as intemp�ries. Essa avalia��o, inclusive, est� sendo respaldada pelos estrangeiros, que, pelas contas do diretor de Pol�tica Monet�ria do BC, Aldo Luiz Mendes, v�o despejar no pa�s um volume recorde de US$ 70 bilh�es em investimentos diretos (IED).

O pilar que sustenta esse interesse � o tamanho do mercado consumidor brasileiro: apenas no primeiro semestre, as fam�lias gastaram R$ 1,2 trilh�o, 6% a mais do que no mesmo per�odo de 2010. Na Europa e nos EUA, entretanto, os consumidores andam com o p� no freio, assustados com o desemprego.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)