O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prop�s nesta segunda-feira US$ 1 5 trilh�o em novos impostos com o objetivo de ajudar a reduzir o d�ficit nas contas do governo norte-americano. Segundo Obama, as isen��es de impostos concedidas a milion�rios e bilion�rios no decorrer da �ltima d�cada ajudaram a ampliar o endividamento do pa�s.
Em pronunciamento no Jardim das Rosas da Casa Branca, Obama apresentou um plano por meio do qual
De acordo com Obama, quando sua proposta somar-se aos cerca de US$ 1 trilh�o em corte de gastos transformados por ele em lei recentemente, as duas a��es combinadas far�o com que o d�ficit do governo norte-americano diminua mais de US$ 4 trilh�es nos pr�ximos dez anos.
� improv�vel que a proposta de Obama receba o apoio dos republicanos, que se declaram contr�rios � eleva��o de impostos em um momento de recupera��o econ�mica. A maior parte da arrecada��o tribut�ria viria do fim das isen��es de impostos � camada mais rica da popula��o e a empresas de grande porte, como companhias de g�s e petr�leo.
"N�o � luta de classes"
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, admitiu nesta segunda que sua proposta para que sejam eliminadas isen��es fiscais para os mais ricos e empresas como petroleiras ser� impopular e tentou reagir antecipadamente �s cr�ticas. "Ningu�m quer punir o sucesso nos EUA", disse. Os que v�o bem, entre os quais se incluiu, precisam pagar sua "fatia justa", afirmou o presidente. "Isto n�o � luta de classes, � matem�tica", acrescentou.
O presidente da Comiss�o Or�ament�ria da C�mara, republicano Paul Ryan, havia dito ontem que o plano de Obama de taxar os mais ricos representaria uma "guerra de classes", segundo o jornal The New York Times.
O senador republicano Pat Toomey disse em comunicado que est� preocupado que "a estrat�gia de redu��o de d�ficit de Obama algumas vezes parece mais definida por uma postura pol�tica, tal como reciclar eleva��o de impostos, criticada publicamente mesmo por congressistas de seu pr�prio partido". Toomey est� entre o grupo de congressistas encarregados de encontrar forma de cortar o d�ficit do pa�s. O plano de Obama est� sendo encaminhado para a avalia��o deste comit�.
O presidente disse que vetaria qualquer projeto que corte benef�cios do Medicare, mas n�o inclua taxa��o maior dos mais ricos.
O l�der da minoria republicana do Senado, Mitch McConnell, criticou o plano do presidente. "Amea�as de veto, uma massiva eleva��o de impostos, economias fantasmas n�o s�o uma receita para crescimento econ�mico ou de empregos - nem mesmo para uma redu��o significativa do d�ficit", disse McConnell em comunicado.
Entre as fontes da economia prevista no plano de Obama est�o US$ 580 bilh�es provenientes de cortes de gastos compuls�rios, incluindo em Medicare e Medicaid; US$ 1,5 trilh�o do fim dos incentivos fiscais aos mais ricos, companhias de petr�leo e g�s e propriet�rios de jatos executivos; cerca de US$ 1,1 trilh�o proveniente da desativa��o do aparato das guerras no Iraque e Afeganist�o; e US$ 430 bilh�es em economias adicionais.