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Estado de Minas

Crescimento econ�mico e problemas de infraestrutura s�o paradoxo do Brasil, diz Eike

O empres�rio lembra que, para tentar frear o crescimento econ�mico no Brasil, o governo brasileiro precisou subir a taxa de juro


postado em 19/09/2011 18:11 / atualizado em 19/09/2011 18:21

Em um tom otimista, ao discursar para empres�rios alem�es, o dono do grupo OGX, Eike Batista, disse hoje que o Brasil vive um momento de crescimento econ�mico que deve se estender pelos pr�ximos 20 anos, mas que esbarra em "doces" problemas. Segundo ele, a falta de infraestrutura log�stica limita a produ��o. Eike citou especialmente os portos, que, para ele, apresentam mais problemas que os aeroportos.

Para o empres�rio, mesmo assim, o Brasil est� em uma situa��o de expans�o, "absolutamente inversa � dos americanos e � dos europeus", que "ter�o que apertar o cinto por, no m�nimo, uma d�cada" em decorr�ncia da crise econ�mica que atinge os pa�ses.

Eike falou hoje durante o Encontro Econ�mico Brasil-Alemanha 2011, promovido pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) do Brasil e a similar alem�, a Bundesverband der Deutchen Industries. O evento se estende at� amanh� (20) e tem o objetivo de divulgar oportunidades de neg�cios e coopera��o entre empres�rios dos dois pa�ses.

O empres�rio lembra que, para tentar frear o crescimento econ�mico no Brasil, insustentado por quest�es de falta de infraestrutura e gerador de um processo inflacion�rio acima da meta estabelecida, o governo brasileiro precisou subir a taxa de juro. "Come�amos a sofrer problemas de infla��o por causa do crescimento excessivo e de gargalos do tipo log�stico, chamados sweet problems: problemas doces de se resolver" , disse Eike, que atua no setor.


O presidente da OGX tamb�m destacou o potencial do Brasil de alimentar neg�cios com a Europa por ser o "mais ocidental do Brics [Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul]" e ter diversas semelhan�as culturais em fun��o da coloniza��o. Ele desafiou empres�rios europeus a tomar decis�es nos neg�cios de forma mais �gil que os asi�ticos. "O mundo est� de olho no Brasil", avisou.

Ao comentar a legisla��o brasileira, sem fazer refer�ncia direta � burocracia, o empres�rio, falando em alem�o, citou a emiss�o de licen�as ambientais e explicou que a demora se justifica para an�lise de danos ambientais e sociais causados por grandes empreendimentos. "O processo � demorado, mas as empresas t�m de gastar mais, t�m de fazer as coisas direito, t�m o social envolvido", disse Eike. "As empresas s� querem gastar quando come�am a ganhar lucro. A�, � muito tarde, voc� n�o vai conseguir as licen�as sem o trabalho preparat�rio", acrescentou.

O empres�rio tamb�m demonstrou interesse em participar, com uma empresa alem�, da gest�o de aeroportos concedidos � administra��o da iniciativa privada no Brasil e declarou a inten��o de participar da licita��o de campos de petr�leo do pr�-sal.


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