As atividades de constru��o, com�rcio e servi�os prestados a empresas foram as que mais absorveram trabalhadores em agosto, frente ao mesmo m�s de 2010, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Na compara��o com agosto do ano passado, o emprego na constru��o cresceu 7,2%, com 118 mil novas vagas. No com�rcio, houve expans�o de 3,2%, com 132 mil vagas. No setor de servi�os prestados a empresas, a alta foi de 5%, com 169 mil novos postos de trabalho.
"A for�a da ind�stria de constru��o est� diretamente relacionada ao aumento do poder de compra da popula��o", explicou Cimar Azeredo, gerente da Coordena��o de Trabalho e Rendimento do IBGE. "O aumento no com�rcio, embora n�o seja significativo, aponta uma tend�ncia do mercado de estar abrindo vagas. E o com�rcio tamb�m � importante, porque parte expressiva da informalidade que persiste hoje ainda est� no setor".
J� a expans�o da atividade de servi�os prestados a empresas, que reflete a terceiriza��o de m�o de obra, aponta para um movimento de formaliza��o dos trabalhadores. "Isso � um dos comportamentos que mais reflete a mudan�a da estrutura no mercado de trabalho. Aumenta a terceiriza��o e aumenta a formaliza��o", contou Azeredo.
Na ind�stria, houve aumento de apenas 1,4% no emprego frente a agosto de 2010, apenas 51 mil novas vagas. Mas, na compara��o com julho, o setor mostrou recupera��o, com alta de 1,1% em agosto (40 mil novas vagas). "� um n�mero positivo, dado que a ind�stria � dos primeiros grupamentos de atividade a absorver m�o de obra e aponta a tend�ncia de aumento de ocupados", disse o gerente do IBGE.
Em rela��o a agosto de 2010, o destaque negativo foi do setor de servi�os dom�sticos, com retra��o de 0,8% no emprego. A atividade teve saldo negativo de 12 mil postos de trabalho. "Est� cada vez mais dif�cil encontrar esse servi�o, em fun��o da melhora do mercado de trabalho e da educa��o. Estudos mostram que cada vez mais esse grupamento se mostra envelhecido. Com o maior acesso � educa��o, diminui a entrada de jovens nesse mercado de trabalho e quem permanece s�o as pessoas mais idosas" explicou Azeredo.
O pesquisador do IBGE afirmou que os dados do mercado de trabalho ainda mostram a economia brasileira forte. "Se voc� tem uma estabilidade na procura por emprego, uma tend�ncia de aumento na ocupa��o, alta do rendimento, aumento da formaliza��o isso mostra um cen�rio econ�mico favor�vel que est� se refletindo no mercado de trabalho de forma positiva", considerou Azeredo.