O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, voltou a mostrar tranquilidade em rela��o � alta do d�lar ante o real e disse que o BC ir� agir sempre que julgar necess�rio. "Temos que ver aonde esse novo padr�o do cambio internacional vai se estabilizar nos pr�ximos dias, semanas. N�s temos capacidade, no caso do Brasil, de fazer com que o mercado de c�mbio continue funcionando de forma adequada, com liquidez", disse Tombini a jornalistas, ap�s confer�ncia promovida pela C�mara de Com�rcio Brasil-Estados Unidos, em Washington.
Ele n�o disse, no entanto, se a institui��o ir� intensificar os leil�es de swap cambial para estabilizar o mercado de c�mbio. "Toda vez que n�s sentirmos a necessidade de entrar no mercado, o Banco Central estar� l� para assegurar a tranquilidade do mercado de c�mbio no Brasil", disse. "Mas temos um regime flutuante e tem que admitir que c�mbio pode ir nas duas dire��es."
Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tamb�m mostrou tranquilidade em rela��o ao c�mbio, dizendo que se trata de um movimento normal em momentos de maior avers�o a risco.
Infla��o
Alexandre Tombini tamb�m afirmou hoje que a infla��o no Pa�s est� sob controle e que deve cair at� abril e maio de 2012, convergindo para o centro da meta, de 4,5%, at� o fim do pr�ximo ano. Tombini disse que o BC ir� avaliar o impacto da alta do d�lar ante o real sobre a infla��o.
"O impacto das varia��es do c�mbio sobre os pre�os internos tem diminu�do ao longo do tempo no Brasil, e n�s vamos avaliar sempre essas condi��es no trabalho do Banco Central de fazer com que a infla��o se estabilize e convirja para nossa meta de infla��o", afirmou.
Questionado se a desvaloriza��o do real alterava o ciclo de afrouxamento monet�rio, iniciado na �ltima reuni�o do Comit� de Pol�cia Monet�ria (Copom), ele respondeu: "N�o, o Banco Central tem reuni�es a cada seis semanas e a cada seis semanas vamos avaliar todas as condi��es da economia brasileira, como evoluiu o cen�rio internacional e a economia global. As condi��es cambiais tamb�m s�o levadas em considera��o", disse.