O presidente da C�mara de Gest�o, Desempenho e Competitividade, Jorge Gerdau Johannpeter, evitou polemizar sobre a recente alta do d�lar, salientando que, dependendo do interesse do setor, ele defende um valor maior ou menor para a moeda. "N�o existe uma regra absoluta para dizer sobre o patamar do d�lar", declarou ele, no Pal�cio do Planalto, ap�s reuni�o da C�mara de Gest�o. Em sua opini�o, no entanto, n�o � preciso interferir neste tema e deve deixar o mercado trabalhar.
Gerdau reconheceu, no entanto, que o real est� sobrevalorizado e a prova disso � o pre�o de v�rios produtos. Citou como exemplo o sandu�che BigMac que custa 42% a mais no Brasil, em rela��o ao
Em seguida, o presidente da C�mara de Gest�o, disse que "realmente tem de se deixar o mercado trabalhar". Para ele, "neste momento, esta instabilidade talvez seja muito mais causada pela n�o confiabilidade do euro, que tem impactos mundiais sobre a valoriza��o do d�lar e isto tem consequ�ncias em rela��o ao Brasil tamb�m".
Ao defender que n�o existe uma regra para o valor da moeda, Gerdau comentou: "qual � o valor da nossa moeda? Temos de comparar com a estrutura tribut�ria e com as outras estruturas tribut�rias no mundo". "Se vamos para o setor industrial, eles v�o querer que o d�lar esteja pr�ximo de R$ 2, outros setores acham que tem de ser mais e outros, menos", completou. Gerdau n�o quis comentar, no entanto, o aumento em 30 pontos porcentuais da al�quota de IPI na importa��o de carros fora do Mercosul, determinada pelo governo, na semana passada.