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Estado de Minas

Banco Central deve revisar para baixo crescimento do PIB em 2011, diz Tombini


postado em 23/09/2011 17:52 / atualizado em 23/09/2011 17:54

A atual proje��o do Banco Central (BC) de crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2011, deve ser revisada para baixo e apresentada no Relat�rio de Infla��o no fim do m�s, caso a turbul�ncia econ�mica global persista, admitiu nesta sexta-feira o presidente da institui��o, Alexandre Tombini. Ele participou de um evento promovido pela C�mara de Com�rcio Brasil-Estados Unidos, em Washington.

Segundo o presidente do BC, h� um risco maior de agravamento da crise global. No entanto, ele disse que o Brasil est� bem preparado para enfrentar eventuais problemas, com um sistema financeiro s�lido e robusto.

Nesta semana, o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) j� reduziu as proje��es de crescimento para a economia brasileira de 4,1% para 3,8%. O mercado tamb�m vem reduzindo suas previs�es para o PIB brasileiro. Segundo o �ltimo Boletim Focus, levantamento semanal do Banco Central com base em consultas a institui��es financeiras, a expectativa � avan�o de 3,52% neste ano.

Em rela��o ao d�lar, Tombini declarou que o BC est� atento � evolu��o do mercado de c�mbio e tem os instrumentos necess�rios para garantir que ele funcione da forma adequada. "Toda a vez que n�s sentirmos a necessidade de entrar no mercado, o BC estar� l� para assegurar a tranquilidade no funcionamento do mercado de c�mbio no Brasil".

As declara��es foram feitas um dia ap�s o BC ter anunciado a retomada das opera��es de swap cambial (que equivalem � venda de d�lares no mercado futuro) pela primeira vez desde junho de 2009, para conter a alta da moeda americana, que ultrapassou a barreira de R$ 1,90, maior cota��o em mais de um ano.

A medida serviu para atenuar o ritmo da valoriza��o da moeda americana, mas Tombini n�o indicou se essas a��es ser�o intensificadas. O d�lar vem apresentando uma trajet�ria de alta em rela��es a diversas moedas, em um momento em que a d�vida e o d�ficit na Europa se agravam e que o crescimento nos Estados Unidos continua fraco.

Tombini ressaltou ainda que a alta do d�lar segue um movimento de avers�o internacional ao risco em meio � lenta recupera��o da economia dos Estados Unidos e o agravamento da situa��o fiscal na Uni�o Europeia. "N�s estamos em um momento de incerteza da economia global. As moedas de v�rios pa�ses t�m se enfraquecido em um per�odo mais recente. O real tem acompanhado esse movimento, de avers�o ao risco, de instabilidade dos mercados, de quest�es ainda para serem resolvidas na Europa".

Tombini disse ainda que o BC est� monitorando o impacto das varia��es cambiais sobre os pre�os. "Temos de ver onde esse novo padr�o do c�mbio internacional vai se estabilizar nos pr�ximos dias, semanas", afirmou. "O impacto das varia��es de c�mbio sobre os pre�os internos tem diminu�do ao longo do tempo no Brasil. E n�s vamos avaliar sempre essas condi��es no nosso trabalho no BC."

O presidente do BC reiterou que o objetivo � trazer a taxa de infla��o para o centro da meta, de 4,5%, no fim de 2012. Ele est� na capital americana para participar do encontro de ministros de Finan�as e presidentes de bancos centrais do G20 (grupo das maiores economias avan�adas e emergentes, do qual o Brasil faz parte) e da reuni�o anual do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e do Banco Mundial.


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