"N�o fomos atingidos por nenhuma consequ�ncia maior da crise", diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse h� pouco que seu retorno antecipado a Bras�lia n�o tem qualquer rela��o com a possibilidade de o governo anunciar medidas para fazer frente � crise internacional. "O Brasil, neste momento, n�o precisa tomar medidas al�m daquelas que j� estamos tomando", afirmou. "N�s precisamos estar l�, porque se houver alguma volatilidade maior em algum mercado, temos que tomar decis�es. Mas a situa��o no Brasil est� calma", disse o ministro, ap�s reuni�o do Comit� Monet�rio e Financeiro (IMFC), na sede do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), em Washington. Ele deveria retornar apenas amanh� para o Brasil, mas mudou a agenda e ir� embarcar ainda hoje.

O ministro lembrou que o governo j� faz consolida��o fiscal e que o Banco Central reduziu a taxa de juros em fun��o da crise internacional. Segundo Mantega, o governo s� tomar� medidas se a crise externa se agravar.

"At� agora n�s n�o fomos atingidos por nenhuma consequ�ncia maior da crise, al�m da flutua��o cambial grande dos �ltimos dias. "Mas a flutua��o cambial j� foi acomodada e (a moeda) foi para um patamar mais tranquilo", avaliou. Ap�s disparar ao longo da semana, o d�lar no balc�o fechou ontem em queda de 3,56%, a R$ 1,8420.

Na sexta-feira, Mantega havia dito que n�o h� nenhuma decis�o tomada para reverter a cobran�a de Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) de 1% sobre opera��es com contratos de derivativos cambiais realizados no Pa�s. "N�o se trata de voltar atr�s ou ir � frente, porque n�s estabelecemos medidas regulat�rias, que s�o feitas justamente para isso: colocar e tirar. Estamos sempre olhando todas as possibilidades, mas n�o h� nenhuma decis�o tomada nesse sentido (de tirar)".

Na segunda-feira pela manh�, o ministro se encontra com a presidente Dilma Rousseff e lideres da base governista no Congresso para reuni�o de Coordena��o Pol�tica.