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Estado de Minas

Minha casa, minha vida ganhar� novas regras


postado em 27/09/2011 06:00 / atualizado em 27/09/2011 07:26

(foto: MARCIO FERNANDES/AGENCIA ESTADO/AE )
(foto: MARCIO FERNANDES/AGENCIA ESTADO/AE )
Cerca de 30 cidades do interior do Brasil v�o poder contratar moradias dentro do programa Minha casa, minha vida 2 pelos mesmos valores das capitais na faixa 1 de rendimento familiar (at� R$ 1,6 mil). A regra, a ser anunciada pelo governo nos pr�ximos dias, vale para cidades com mais de 250 mil habitantes. Em Minas Gerais, o teto ser� elevado em cinco munic�pios: Montes Claros, Juiz de Fora, Uberl�ndia, Uberaba e Governador Valadares.

O pre�o do teto das habita��es populares em Belo Horizonte e regi�o metropolitana hoje � de R$ 57 mil. No interior o valor � de R$ 52 mil. “A mudan�a vai viabilizar muitas unidades, pois em v�rias cidades do interior o custo das obras � o mesmo da capital”, afirma Paulo Safady Sim�o, presidente da C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (CBIC).

Com a previs�o de altera��o no teto das habita��es populares do interior de Minas, incorporadoras j� est�o em alerta. � o caso da Quartzo, focada na baixa renda, que admite repensar a �rea de atua��o. “Com a mudan�a, podemos at� pensar em construir nas cidades menores”, afirma F�bio Nogueira, presidente da empresa. Em algumas regi�es, como o Tri�ngulo Mineiro, h� muitos terrenos bons e planos, o que � favor�vel para as obras, analisa.

Para evitar novo fiasco no andamento do programa em Belo Horizonte, a prefeitura vai complementar, em m�dia, R$ 10 mil para a constru��o de cada moradia. O conv�nio est� sendo firmado com a Caixa Econ�mica Federal e depende de aprova��o do banco. “O grande problema da capital est� no custo do terreno, que � muito elevado. O fato de o pre�o das unidades ser o mesmo da regi�o metropolitana leva a iniciativa privada a se interessar mais pelos arredores”, observa Marivaldo Ara�jo Ribeiro, gerente regional de Habita��o da Caixa.

 Na primeira vers�o do programa, apenas um contrato foi fechado na capital para a constru��o de moradias na faixa 1 de rendimento. O empreendimento, feito pela Emccap Residencial, foi fechado para a constru��o de 1,47 mil unidades no Bairro Jardim Vit�ria, na Regi�o Nordeste. Na fase inicial do programa, a Direcional Engenharia s� construiu empreendimentos da faixa 1 em Ribeir�o das Neves, Rio de Janeiro e Manaus.

“Os pre�os no interior eram menos atrativos. Com a mudan�a, no entanto, faz sentido analisar obras em outras cidades”, ressalta Ricardo Ribeiro Valadares, diretor comercial da Direcional, focada na baixa renda. A construtora pretende construir unidades na capital na segunda fase do programa. Mas reconhece que o complemento de R$ 10 mil da prefeitura � essencial. “Sem essa ajuda fica invi�vel”, diz.

Quando o programa estava em sua primeira fase, as construtoras alegaram que o valor autorizado pelo governo para a constru��o dos apartamentos foi a maior barreira: R$ 46 mil. Segundo as empresas, s� seria poss�vel realizar as obras se os valores ficassem pr�ximos dos desembolsos autorizados para o Rio de Janeiro e S�o Paulo, de R$ 51 mil e R$ 52 mil, respectivamente.

Na nova vers�o, houve �gio de R$ 11 mil no valor das unidades na capital, que passaram a ter teto de R$ 57 mil. Mesmo assim, as construtoras ainda consideram o pre�o baixo. “A Caixa aumentou a �rea dos apartamentos e melhorou as especifica��es. Com isso, o custo subiu”, diz Valadares, da Direcional. Na segunda vers�o do programa, a �rea dos apartamentos saiu de 37 para 39 metros quadrados, passou a ser exigido piso de cer�mica nas salas e revestimento de azulejo nas cozinhas e nos banheiros. “Antes o azulejo precisava ficar s� no espa�o de 30 cent�metros acima da bancada”, conta Valadares. As unidades tamb�m t�m que ser adapt�veis a deficientes e ter aquecimento solar.


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