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Estado de Minas

Alta do d�lar n�o ter� impacto em vendas de Natal, informa Abras


postado em 28/09/2011 14:43

A recente alta do d�lar n�o deve afetar o volume das vendas nos supermercados neste Natal. Segundo o superintendente da Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras), Tiaraju Pires, a valoriza��o da moeda norte-americana tende a deixar os pre�os dos produtos importados "menos competitivos", embora sem grandes impactos sobre as vendas. "A alta do d�lar n�o vai inibir o consumo neste Natal. O d�lar em um patamar entre R$ 1,80 e R$ 1 75 mant�m um certo equil�brio (para os pre�os finais)", disse.

Pires destaca ainda que o aumento nos pre�os dos produtos importados para o final deste ano nos supermercados n�o deve acompanhar o mesmo porcentual de valoriza��o do d�lar. "Os consumidores e os varejistas devem buscar a substitui��o de produtos cotados em d�lar por outros similares, n�o s� entre fornecedores nacionais como tamb�m de outros importadores. O repasse da alta do d�lar vai depender da negocia��o de cada varejista".

Sem a Copa do Mundo, como aconteceu no passado, o volume das vendas nos supermercados registrou forte desacelera��o nos oito primeiros meses do ano. Segundo levantamento da Nielsen, feito a pedido da Abras, a quantidade de produtos comercializados entre janeiro e agosto subiu 2,5% em rela��o a igual per�odo do ano passado. Como compara��o, no mesmo intervalo de 2010, as vendas avan�avam 6,8% sobre o ano imediatamente anterior.

O impacto positivo do mundial de futebol sobre as vendas se observa na categoria de bebidas alco�licas, sobretudo de cervejas. Em 2010, a comercializa��o de cervejas cresceu 19,5% entre janeiro e agosto, enquanto no mesmo per�odo deste ano avan�am 4,3%. J� outras categorias de bebidas se destacam em termos de crescimento nesse mesmo per�odo de 2011, caso do vinho com alta de 34,5%, do suco de fruta pronto para o consumo (+18 6%) e da bebida � base de soja (+15,2%).

Segundo o levantamento da Nielsen, a categoria de bebidas alco�licas liderou o crescimento do volume das vendas entre janeiro e agosto, com uma alta de 7,2%, seguida por perec�veis (+5,2%); pela cesta "outros", que inclui produtos como cigarros e filtros de papel (+3,9%); bebidas n�o alco�licas (+3,1%); higiene e beleza (+2,4%); limpeza caseira (+1,4%); e mercearia doce (+1,2%).


A �nica categoria que apresentou queda foi a de mercearia salgada, com retra��o de 0,6%, puxada pela diminui��o no per�odo das vendas de �leo e azeite (-7,2%), de arroz (-5,1%) e massa aliment�cia (-3,6%). "Isso acontece pelo processo de sofistica��o do consumo do brasileiro, com o aumento da renda, que reduz as compras de produtos b�sicos nos supermercados e aumenta a procura pela alimenta��o fora do lar", explicou Pires.

Por formatos, as lojas com at� nove caixas puxaram o volume de vendas nos supermercados entre janeiro e agosto comparado ao mesmo per�odo de 2010. Segundo a pesquisa da Nielsen, as vendas em lojas com um a quatro caixas subiram 3,8%, entre cinco e nove caixas, 2,5%, de dez a 19 cresceu 2,1% e nos supermercados com mais de 20 caixas o incremento atingiu 1,7%.

Segundo Pires, o volume das vendas tende a se manter at� o final do ano no patamar de crescimento de 2,5%, assim como observado no acumulado at� o m�s de agosto. "Mesmo com o cen�rio externo preocupante, o mercado interno vai compensar, mantendo as vendas em alta", afirmou.

Ele disse acreditar ainda que o recente aumento do n�vel de endividamento do consumidor tamb�m n�o deve afetar as vendas deste Natal. "Mesmo com mais d�vidas, o sal�rio continua subindo o que n�o deve comprometer o bolso do consumidor para as compras de final de ano nos supermercados."

A Abras reafirmou hoje a expectativa de crescimento de 4% das vendas reais (descontada a infla��o) nos supermercados este ano. De janeiro a agosto, as vendas reais crescem 4,2% em compara��o ao mesmo per�odo do ano passado.


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