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Estado de Minas

Pinheiro defende mais investimentos em infraestrutura de economias menores do Mercosul


postado em 28/09/2011 17:43 / atualizado em 28/09/2011 17:52

Para diminuir desigualdades regionais e incentivar uma pol�tica industrial comum, o alto representante-geral do Mercosul, o embaixador Samuel Pinheiro, voltou a defender hoje (28) uma revis�o do valor depositado anualmente no Fundo Estrutural de Converg�ncia do Mercosul (Focem). O montante � destinado a melhorar a infraestrutura das economias menores do bloco.

A ideia � que as contribui��es do Brasil – respons�vel por 70% do dep�sito –, da Argentina (27%), do Uruguai (2%) e do Paraguai (1%) somem US$ 200 milh�es. O dinheiro deve ser investido em transporte e energia, por exemplo, reduzindo “assimetrias”. “Um pa�s que n�o tem constru�da sua infraestrutura tem dificuldade de crescimento”, constata Pinheiro.

O embaixador disse que n�o h� energia suficiente na Regi�o Norte do Paraguai, apesar de o pa�s ser s�cio da Usina Hidrel�trica de Itaipu e que, para reverter problemas como esse, US$ 100 milh�es anuais s�o insuficientes. “Uma obra, uma hidrel�trica, uma estrada, [os paraguaios] precisam de muito mais. Uma estrada de 100 quil�metros custa esse valor”, destacou, durante evento sobre o Mercosul, no Rio.

Para integrar os pa�ses, Pinheiro tamb�m defendeu a coes�o pol�tica no bloco, por meio de uma “harmoniza��o” das legisla��es, al�m de "discursos afinados" em negocia��es internacionais, principalmente com a China. Segundo ele, essas s�o quest�es priorit�rias, que assim como a revis�o da contribui��o para o Focem, devem ser suscitadas nos pa�ses pelo Parlamento do Mercosul. "A hora em que houver livre movimenta��o de m�o de obra, ser� preciso ter leis harmonizadas. Isso � indispens�vel para a cria��o de um espa�o econ�mico comum", declarou.

Outra prioridade, de acordo com o embaixador, � estimular a entrada da Bol�via e do Equador no Mercosul, como membros plenos no bloco. Pinheiro explicou que as primeiras negocia��es dependem de uma visita � Bol�via, que est� para ser agendada pelas autoridades daquele pa�s.

Segundo o Minist�rio das Rela��es Exteriores, em 2010, a economia do Mercosul cresceu 8% e o interc�mbio comercial no bloco atingiu US$ 45 bilh�es. Para 2011, a expectativa � superar os US$ 50 bilh�es em trocas comerciais entre os pa�ses que formam o Mercosul.


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