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Estado de Minas

D�lar deixar� de ser moeda padr�o, prev� Pimentel


postado em 30/09/2011 11:04 / atualizado em 30/09/2011 11:28

"N�o vamos terminar o s�culo com o d�lar sendo moeda padr�o de troca internacional" (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
O ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, disse nesta sexta-feira que o d�lar deixar� de ser a moeda padr�o de troca internacional, mas esse processo ser� lento. "N�o vamos terminar o s�culo com o d�lar sendo moeda padr�o de troca internacional", afirmou. "Falo no final do s�culo porque tenho mais chance de a minha bola de cristal n�o errar", brincou. "Mas eu digo que at� a metade do s�culo, o d�lar deixa de ser moeda de troca internacional", afirmou o ministro, durante palestra na edi��o 2011 do Exame F�rum, realizado hoje, na capital paulista.

Para Pimentel, esta n�o � uma quest�o trivial porque todas as reservas do mundo est�o lastreadas principalmente em d�lar. "Mas acho que isso vai mudar porque ningu�m pode ter reservas em uma moeda cujo emissor a usa para fazer ajustes internos", afirmou, acrescentando que a China dever� ser um dos primeiros pa�ses a buscar uma mudan�a na composi��o de ativos de suas reservas.

Segundo o ministro, outra mudan�a em curso na economia internacional � a dos principais mercados mundiais. De acordo com ele, o dinamismo agora est� no hemisf�rio sul e isso � um padr�o que veio para ficar. "Por enquanto, � um movimento geoecon�mico, mas logo passar� a ser geopol�tico, com os pa�ses do G-8 e do G-20 perdendo import�ncia", argumentou. "Fica claro que est� surgindo novo modelo de competitividade. Se voltarmos para o s�culo 20, vamos fazer uma descri��o que n�o se insere mais na realidade atual. Temos de discutir competitividade em outro paradigma, voltado para o s�culo 21."

Na avalia��o de Pimentel, j� se come�a a desenhar um modelo em que surgir� um novo pa�s l�der na economia mundial. "E o Brasil se encaixa nas caracter�sticas de um pa�s l�der", afirmou. "Tem um territ�rio amplo, um contingente populacional agregado ao mercado de trabalho e ao consumo, tem investimentos em capacidade tecnol�gica - at� 2014 o governo vai conceder 200 mil bolsas de estudo nessa �rea - e � uma democracia em que as institui��es funcionam perfeitamente."


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