A ind�stria automobil�stica exportou entre janeiro e setembro 4,4% mais ve�culos do que em igual per�odo do ano passado, incluindo autom�veis, caminh�es e �nibus. S� os embarques de m�quinas agr�colas aumentaram 4% nos nove primeiros meses de 2011. Mesmo assim, a Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea) mant�m a proje��o de queda de 3,4% no volume exportado at� dezembro.
Segundo o vice-presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku, em novembro o setor deve apresentar uma revis�o das metas anunciadas para 2011, como consequ�ncia da crise econ�mica internacional. Ele informou que, por enquanto, tamb�m est�o mantidas as previs�es de crescimento de 5% nas vendas no mercado dom�stico e de aumento de 1,1% na produ��o.
Com rela��o � concorr�ncia da ind�stria nacional com os carros que v�m do exterior, o dirigente disse que um estudo do setor apresentado ao governo federal para subsidiar uma pol�tica industrial espec�fica mostra que, caso n�o sejam tomadas medidas para conter a entrada de ve�culos importados, o produto nacional ser� minoria nas revendas at� 2020. Em oito anos, a participa��o dos importados pode chegar a 51% em um mercado estimado de 6,3 milh�es de ve�culos.
Sobre a entrada de ve�culos do Uruguai com isen��o do Imposto Sobre Produto Industrializado (IPI), Moan Yabiku disse que, nesse caso em particular, h� o acordo comercial do Mercosul, com regime semelhante ao que existe nas rela��es com o M�xico e a Argentina. O com�rcio com o Uruguai � superavit�rio em US$ 240 milh�es por ano.
Yabiku esclareceu que o apoio das montadoras � eleva��o do IPI em 30 pontos percentuais sobre os carros importados leva em considera��o a prote��o dos empregos internos. Em setembro, havia 145,1 mil trabalhadores empregados no setor automotivo, ante 144,7 em agosto. No acumulado do ano, as f�bricas ampliaram o n�mero de postos de traba�ho em 8,3%.
Para manter a competitividade, a ind�stria automobil�stica nacional promete investir US$ 21 bilh�es em pesquisa e desenvolvimento de produtos at� 2015.