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Estado de Minas STEVE JOBS: QUASE UMA RELIGI�O

Rea��es de macman�acos � morte de Jobs lembram movimentos religiosos

Do lado de dentro da loja iPlace, em BH, as luzes foram apagadas, para fazer brilhar os monitores dos computadores, que se dedicaram � p�gina inicial do site da empresa, dedicada a homenagear o ex-executivo


postado em 07/10/2011 07:28 / atualizado em 07/10/2011 08:13

O executivo tinha voca��o para popstar, mas as rea��es de macman�acos � morte de Steve Jobs lembravam mesmo movimentos religiosos. Quem tem um amigo viciado em iPhones, iPads e iPods sabe que o proselitismo religioso (quando o fiel se esfor�a por converter os que est�o � sua volta), inclusive, � marca dessa tribo. Para esse pessoal, que prestou homenagens nas lojas da marca da ma�� no mundo todo, as atitudes eram quase de gratid�o, pelas boas ideias do inventor de aparelhos que levaram a tecnologia para o dia a dia de muito gente.

Em uma das lojas iPlace de Belo Horizonte, em shopping no Bairro Lourdes, Regi�o Sul da capital, frases marcantes do fundador da companhia foram escritas por f�s em post-its coloridos. Do lado de dentro da loja, as luzes foram apagadas, para fazer brilhar os monitores dos computadores, que se

Em uma das lojas iPlace de Belo Horizonte, em shopping no Bairro Lourdes, Região Sul da capital, frases marcantes do fundador da companhia foram escritas por fãs em post-its coloridos(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Em uma das lojas iPlace de Belo Horizonte, em shopping no Bairro Lourdes, Regi�o Sul da capital, frases marcantes do fundador da companhia foram escritas por f�s em post-its coloridos (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
dedicaram � p�gina inicial do site da empresa, dedicada a homenagear o ex-executivo. “Voc� precisa acreditar em alguma coisa”, dizia uma das cita��es, que lembram, de fato, ensinamentos de quem fazia de sua pr�pria vida marketing para vender alguma coisa. No caso, vender m�ximas que figuraram entre aspas em perfis e p�ginas pessoais em redes sociais durante todo o dia. Nas primeiras 12 horas que sucederam o an�ncio do falecimento, foram postados mais de 4,5 milh�es de tweets com a men��o exata “Steve Jobs”, segundo levantamento realizado pela MITI Intelig�ncia, empresa de monitoramento.

Se existisse um pante�o para os g�nios da inform�tica, Steve Jobs merecia ter um outro criado exclusivamente para abrig�-lo. E por um �nico motivo: conseguiu a fa�anha de juntar entretenimento e informa��o em algumas dezenas de cent�metros quadrados. O administrador de empresas Bruno Henrique Viana, de 28 anos, agradece todos os dias por isso. Do seu iPad, atualiza nas redes sociais os drinks, o card�pio e a programa��o cultural do restaurante em que trabalha na Savassi, Regi�o Sul de Belo Horizonte. “Na pr�tica, Jobs trouxe o computador pessoal para o nosso bolso. N�o h� nada mais simples, pr�tico e revolucion�rio”, diz.

Bruno comprou o primeiro aparelho idealizado por Jobs em 2006. Era um iPod Shuffle, um pequeno quadrado colorido exclusivo para se ouvir m�sica. J� apresentava inova��es de fazer babar qualquer toca-fitas. E nada a ver com a qualidade do som. O iPod � capaz de citar o nome da m�sica a ser ouvida, a lista a que pertence e o n�vel da bateria.

Depois, pulou para o iPhone e o iPad. Em ambos Bruno utiliza um programa criado pela Apple que possibilita conversa por voz de gra�a. Usa ainda outro software, tamb�m colocado no mercado pela empresa, que permite troca de mensagens sem custo algum. “Steve Jobs conseguiu criar produtos que nos fazem acreditar ser imposs�vel viver sem eles”, diz o administrador.

Para Bruno, o legado de Jobs j� tornou imposs�vel que a Apple deixe de continuar revolucionando o mercado. “� algo que vai seguir. Acho que a empresa pode dar uma balan�ada, pelo carisma que o cofundador da empresa tinha, mas n�o ser� o fim.”
 Na mesma linha, o biólogo Daniel Cisalpino, de 29 anos, acredita que a mão do mentor da Apple ainda poderá ser vista na empresa por um bom tempo(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Na mesma linha, o bi�logo Daniel Cisalpino, de 29 anos, acredita que a m�o do mentor da Apple ainda poder� ser vista na empresa por um bom tempo (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Acad�mico

Na mesma linha, o bi�logo Daniel Cisalpino, de 29 anos, acredita que a m�o do mentor da Apple ainda poder� ser vista na empresa por um bom tempo. “N�o h� d�vida de que Jobs deixou ideias que ainda ser�o exploradas pela companhia”, afirma. � no trabalho que o bi�logo mais utiliza os produtos da Apple. E a natureza acabou se beneficiando disso. “Meus estudos j� me obrigaram a imprimir 50 p�ginas de artigos em um dia. Agora � tudo no iPad”, diz Daniel, que faz doutorado em microbiologia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Com o iPhone, Daniel j� chegou a fazer a apresenta��o de um trabalho, depois de constatar problema no laptop preparado para a ocasi�o. Steve Jobs n�o inventou a roda ou encontrou a cura de uma doen�a. Mas conseguiu resultado parecido. Tornou mais f�cil, a vida e sua manuten��o, pelo menos para muita gente.


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