Come�ou h� pouco a audi�ncia para julgar o diss�dio coletivo dos trabalhadores dos Correios, que est�o em greve h� 28 dias. O processo ser� relatado pelo ministro Maur�cio Godinho Delagado. Antes do julgamento do diss�dio, o Tribunal Superior do trabalho (TST) tentou uma concilia��o entre as partes por tr�s vezes, mas n�o foi poss�vel chegar a um acordo. Ontem, em reuni�o � noite no TST, os grevistas mantiveram a decis�o de n�o aceitar os termos da proposta apresentada pelo tribunal.
Os funcion�rios recusaram a proposta de reajuste linear de 6,87% do sal�rio e dos benef�cios, o abono imediato de R$ 800 e aumento real de R$ 60 a partir de janeiro de 2012. A principal diverg�ncia � em torno do desconto dos dias parados.
A proposta da empresa � descontar seis dias em 12 parcelas a partir do pr�ximo ano e os demais dias de greve seriam compensados com trabalho extra nos fins de semana e feriados. A proposta n�o foi aceita pelos servidores, que querem a compensa��o de todos os dias de greve sem desconto de sal�rio.
Segundo o presidente do TST, ministro Jo�o Oreste Dalazen, o julgamento do diss�dio coletivo poder� trazer preju�zos � categoria, pois a jurisprud�ncia que o tribunal tem sobre a mat�ria indica o desconto de todos os dias de paralisa��o.