Infla��o de servi�os deve fechar 2011 em 9%, informa Bradesco

O diretor do Departamento de Pesquisas Macroecon�micas do Bradesco, Octavio de Barros, disse ontem que o pa�s s� saber� se o Banco Central (BC) est� certo ou n�o no processo de afrouxamento da pol�tica monet�ria mais � frente. Barros fez a afirma��o ao ser questionado se ainda segue em defesa da pol�tica econ�mica do governo federal, mesmo com as expectativas de infla��o em cont�nuo processo de deteriora��o.

Para ele, grande parte do desempenho dos pre�os vem do setor de servi�os, uma infla��o que n�o recebe influ�ncia do que ocorre no resto do mundo. A previs�o do banco � de que a alta de pre�os nesse segmento feche este ano em 9% e encerre 2012 em 8,2%.

"Esta � uma infla��o resultante da melhora social observada no Brasil nos �ltimos anos. Vamos ter de purgar esta melhora porque em todos os pa�ses que melhoraram socialmente houve aumento da infla��o de servi�os", afirmou, ap�s participar do evento "Mercados Emergentes 2011 - S�o Paulo: Aumentando a Velocidade", realizado ontem pela Fitch Ratings na capital paulista.

Para o ano que vem, Barros projeta infla��o de 5,8%, acima do centro da meta de 4,5%. Ele, no entanto, projeta uma taxa Selic, no fim de 2012, de 10% ao ano. Sobre a reuni�o do Comit� de Pol�tica Econ�mica (Copom) em outubro, o economista espera mais um corte de 0,5 ponto porcentual, assim como foi realizado no �ltimo encontro, em agosto. Esse corte de 0,5 ponto, conforme o diretor do Bradesco, tamb�m dever� se repetir na reuni�o de novembro.