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Estado de Minas

Fenaban chama banc�rios para negocia��es nesta quinta-feira


postado em 12/10/2011 18:45

A Federa��o Nacional dos Bancos (Fenaban) rompeu o sil�ncio e convidou nesta quarta-feira (12) o coordenador do Comando Nacional dos Banc�rios, Carlos Cordeiro, para uma reuni�o de negocia��o �s 16 horas desta quinta-feira, para tentar acabar com a greve da categoria, iniciada em 27 de setembro e que mant�m mais de 9 mil ag�ncias banc�rias fechadas em todo o pa�s.

A informa��o foi divulgada pela Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) logo depois da manifesta��o da Fenaban. Como afirma Carlos Cordeiro, que tamb�m preside a Contraf, “foi a for�a da greve que reabriu finalmente o di�logo e agora esperamos que os bancos venham para a mesa de negocia��es com uma proposta decente, que atenda �s justas reivindica��es da categoria”.

A greve, que j� � a maior da categoria nos �ltimos 20 anos, foi deflagrada depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban, que significa apenas 0,56% de aumento real. Os banc�rios reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais a infla��o do per�odo), valoriza��o do piso, maior participa��o nos lucros e resultados, mais contrata��es, extin��o da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao ass�dio moral, entre outros pleitos.

"Os bancos brasileiros s�o os que mais lucram na Am�rica Latina, no entanto, pagam um piso salarial menor do que o recebido por argentinos e uruguaios, mas pagam b�nus milion�rios para seus altos executivos, os maiores do continente", aponta Cordeiro.

Conforme pesquisa do Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese) e da Contraf-CUT, o sal�rio inicial pago pelos bancos brasileiros em agosto de 2010 era equivalente a US$ 735, mais baixo que o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase a metade do valor recebido pelos argentinos (US$ 1.432).

"Um pa�s onde os altos executivos dos bancos chegam a ganhar at� 400 vezes mais que o piso salarial da categoria n�o pode ser chamado de justo", sustenta o dirigente sindical. "Al�m disso, os bancos utilizam a alta rotatividade do mercado de trabalho, muito maior que em outros pa�ses, para reduzir a massa salarial dos banc�rios."

Por ser feriado, a reportagem da Ag�ncia Brasil n�o conseguiu confirmar com a assessoria da Fenaban a informa��o divulgada pela Contraf.


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