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Estado de Minas

Ind�stria de celulose vende energia excedente


postado em 15/10/2011 09:38 / atualizado em 15/10/2011 09:50

As novas f�bricas de celulose a serem constru�das no Brasil ter�o nova configura��o. Al�m de garantir o fornecimento para as opera��es, ser�o capazes de prover quantidades significativas de energia el�trica ao sistema nacional. Esse modelo, anunciado nos projetos de expans�o da Suzano Papel e Celulose, estar� presente nos investimentos da Fibria. A Klabin, em meio �s an�lises sobre uma nova f�brica, tamb�m promete utilizar as tecnologias mais avan�adas na nova unidade.

O projeto da Suzano para a constru��o de uma f�brica de celulose no Maranh�o incluiu a compra de dois turbo geradores, os quais atender�o a demanda energ�tica da f�brica e garantir�o gera��o excedente de 100 megawatts (MW), energia suficiente para abastecer uma cidade de mais de 200 mil habitantes. “Todos os grandes projetos do setor devem ser autossuficientes”, destaca o gerente da �rea de Papel e Celulose da Siemens, Walter Gomes Junior.

A Siemens, al�m de parceria da Suzano no projeto maranhense, tamb�m est� envolvida na constru��o da f�brica da Eldorado em Tr�s Lagoas (MS) e da joint venture entre a sueco-finlandesa Stora Enso e a chilena Arauco no Uruguai.

A concorrente Fibria tamb�m planeja trabalhar com excedente de energia nos novos projetos. De acordo com o gerente geral de Meio Ambiente Industrial da companhia, Umberto Cinque, a constru��o da segunda f�brica da Fibria em Tr�s Lagoas poderia elevar o excedente de energia na rede local dos atuais 30 MW para 150 MW. Esse volume n�o considera eventual repasse energ�tico para a International Paper (IP), com quem a Fibria possui parceria para fornecimento local de utilidades.

A Fibria, por ser uma empresa focada especificamente na produ��o de celulose ap�s a venda de ativos no segmento de papel ao longo dos �ltimos meses, � uma das mais eficientes do Pa�s. Atualmente 80% da energia consumida pela companhia s�o provenientes de recursos renov�veis.

“A refer�ncia internacional prev� consumo espec�fico de energia de 1,2 MW hora por tonelada (produzida) e hoje todas as nossas unidades est�o com n�veis abaixo de 1 MW hora por tonelada”, destaca Cinque.

Levantamento da Associa��o Brasileira de Papel e Celulose (Bracelpa) aponta que a gera��o el�trica do setor cresceu 7,8% entre 2009 e 2010 e a energia el�trica vendida teve alta de 25 1% no per�odo. Hoje, quase 85% da matriz energ�tica da ind�stria de papel e celulose prov�m do uso de licor negro (subproduto da celulose) e de biomassa, por isso o consumo de energia pelo setor � pouco expressivo.

Klabin

A Klabin, por ter maior atua��o no mercado de pap�is, trabalha com taxas menores de autossufici�ncia energ�tica. Talvez por essa raz�o a companhia avan�a em v�rias frentes diferentes para buscar alternativas de efici�ncia nessa �rea. “Nossa autoprodu��o atual � de 55%, mas temos objetivo de chegar a 70%” destaca o diretor de Planejamento, Projetos e Tecnologia da empresa, Francisco Razzolini.

“As novas f�bricas de celulose t�m um modelo de venda de energia bastante interessante porque est�o integradas � base florestal”, diz. “E a Klabin, em se prosseguindo o projeto de celulose, vai buscar a efici�ncia energ�tica”, complementa o executivo, sem revelar detalhes, mas sinalizando que o excedente energ�tico dos novos projetos � um caminho natural do setor.


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