No primeiro dia de retorno dos banc�rios ao trabalho, as ag�ncias foram submetidas a uma limpeza geral com a retirada de cartazes que informavam sobre a greve. As filas se acumulavam nas ag�ncias das mais diversas institui��es banc�rias. Depois de 21 dias de paralisa��o, os usu�rios reclamavam dos servi�os e da demora no atendimento.
“Por medo de n�o chegar ao trabalho na hora certa, vim aqui por volta das 9 horas, embora saiba que a ag�ncia s� abre �s 11 horas. Mas j� tinha gente na fila. Espero conseguir retirar o meu cart�o que est� nesta ag�ncia desde agosto”, disse o auxiliar administrativo Jonas Farias, no Setor Comercial Sul de Bras�lia, onde h� v�rios bancos.
No momento em que as filas aumentavam, os funcion�rios dos bancos limpavam o que ainda era marca dos 21 dias de greve. Os cartazes pregados nas vidra�as foram retirados, enquanto o ch�o, com lixo acumulado, tamb�m foi limpo.
O retorno dos banc�rios foi definido em assembleias em todo o Brasil ontem (17). Eles aceitaram a proposta da Federa��o Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 9% (sendo 1,5% de aumento real). Haver� tamb�m reajuste de 12% no piso da categoria, al�m de garantias de repasse mais elevado no valor dos lucros e resultados.
O Sindicato dos Banc�rios de Bras�lia, por meio da assessoria de imprensa, informou que a categoria merece mais benef�cios do que os assegurados pelos banqueiros. Em nota, no entanto, a entidade disse que “diante do atual cen�rio” a proposta apresentada pelos banqueiros � positiva porque cont�m aumento real, valoriza��o do piso e melhorias na participa��o dos lucros.