O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse nesta ter�a-feira que os n�meros relativos � gera��o de empregos em setembro – mais baixos do que os registrados no mesmo per�odo do ano passado – se justificam pela queda no n�vel de emprego no setor da ind�stria de transforma��o. De acordo com Lupi, esse setor perdeu quase 30 mil empregos.
“Essa foi a diferen�a na diminui��o de empregos entre 2010 e 2011. Por isso, falamos da nossa preocupa��o com a ind�stria nacional, como a de autom�veis e a t�xtil, ind�strias que est�o sofrendo com a concorr�ncia internacional. Grande parte dessa ind�stria est� concentrada em S�o Paulo, que registra queda nos empregos”, explicou.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o pa�s registrou a cria��o de 209.078 empregos com carteira assinada em setembro. No mesmo m�s de 2010, foram gerados 246.875.
Apesar da queda na compara��o com o mesmo m�s de 2010, o ministro espera que os meses de outubro e novembro sejam melhores por causa das festas de fim de ano. “Devemos ter um crescimento menor por causa dos setores que puxam [nesses meses] como servi�os e com�rcio.”
A expectativa do ministro � de que sejam criados, este ano, de 2,3 a 2,4 milh�es de empregos. Somando a isso o n�mero de novos servidores p�blicos, a gera��o de empregos dever� ficar entre 2,7 e 2,8 milh�es – valor abaixo da meta estabelecida no in�cio do ano pelo governo de 3 milh�es de empregos.
O ministro destacou os n�meros de demiss�es e admiss�es no m�s de setembro, que foram recordes para o per�odo. Para o ministro, por um lado, � “um sinal ruim na rotatividade, mas por outro mostra que h� um forte aquecimento na economia.”
Perguntado se o governo deve tomar medidas para ajudar setores que sofrem com a concorr�ncia internacional, ele disse que o governo est� monitorando esse setores para, se for o caso, agir.
“O governo est� agindo setorialmente. Estamos atentos aos setores que s�o mais afetados. Temos clareza no que diz respeito � ind�stria t�xtil e a de cal�ados, que sofrem concorr�ncia internacional. O governo est� atento a esses setores.”