Diversas empresas estrangeiras manifestaram interesse em investir de aeroportos brasileiros. As manifesta��es, dirigidas ao ministro da Secretaria de Avia��o Civil (SAC), Wagner Bittencourt, ocorrem desde 2006, quando ele ainda era diretor de Infraestrutura, Insumos B�sicos e Estrutura��o de Projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).
“Certamente � grande o retorno que temos de empresas estrangeiras interessadas em entrar nesse mercado. Antes de ser ministro, fui diretor de infraestrutura do BNDES. Desde essa �poca a gente via o interesse internacional e nacional em investir nos aeroportos”, disse o ministro.
Segundo Bittencourt, para estimular a competi��o no setor, o governo optou por evitar restri��es ao
A restri��o � que ningu�m poder� administrar mais de um aeroporto. “Os leil�es foram modelados de forma que os lances sejam feitos ao mesmo tempo”, disse o ministro. “O [aeroporto do] Gale�o n�o entrou no programa [de concess�o � iniciativa privada] porque n�o est� em situa��o cr�tica e ainda tem grande capacidade [a ser explorada], al�m de apresentar folga e uma �rea que ainda pode ser aproveitada”.
Bittencourt lembrou que os aeroportos menores tamb�m ser�o beneficiados pelas concess�es dos aeroportos mais lucrativos. “A Infraero ter� at� 49% de participa��o [nas concess�es abertas � iniciativa privada]. Isso permitir� que ela receba dividendos. Com o aumento dos aeroportos, aumentar� tamb�m o faturamento e o lucro, al�m da parte comercial e dos neg�cios. Isso gerar� recursos para que a estatal invista em aeroportos menos desenvolvidos”, disse o ministro, pouco antes de garantir: “Todas as obras estruturantes para a Copa de 2014 estar�o prontas at� 2013”.