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Estado de Minas

Taxas de administra��o de fundos caem em ritmo lento


postado em 20/10/2011 08:34

Embora a competi��o entre as gestoras de recursos seja maior a cada dia e os juros sigam em tend�ncia de queda, as taxas de administra��o cobradas pelos fundos de investimentos no Brasil esbo�am um movimento de retra��o ainda muito t�mido. No caso da carteira de Multimercados, a taxa m�dia dos fundos subiu de 1 75% em 2006 para 1,85% em outubro deste ano, segundo a Associa��o Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

As taxas de administra��o ainda n�o se ajustaram � realidade do mercado, na opini�o do superintendente-executivo de Mercado de Capitais do HSBC, Antonio Oliveira. "Quando h� juros altos, as taxas podem ser elevadas que n�o interfere muito na rela��o. Com os juros caindo, os gestores ter�o de se adaptar a este novo cen�rio para entregar a rentabilidade esperada", sugere.

Paulo Corchaki, diretor de Gest�o de Recursos da Ita� Asset Management, discorda. "A taxa de administra��o tem rela��o com o quanto a gestora est� gerando de valor para o cliente", explica. Segundo ele, o padr�o brasileiro j� est� bem ajustado ao global. "Parte dos hedge funds no Brasil e no mundo cobram 2% de taxa de administra��o", afirma.

Outra carteira que tamb�m apresentou ligeira eleva��o foi a de fundos de a��es, que passou de 2,13% em 2006 para 2,17% em outubro �ltimo. A justificativa da Anbima para o aumento tanto nos fundos multimercados como no de a��es � o fato de ambos serem "complexos" e exigirem mais investimentos em infraestrutura de an�lise dos ativos por parte das assets.

As elevadas taxas de administra��o cobradas s�o ainda mais evidentes quando analisados os fundos de varejo. Levantamento feito pela Ag�ncia Estado nos sites de quatro grandes bancos mostra que as taxas dessas carteiras ainda n�o cederam e chegam at� 5,5% em alguns fundos. "Essas carteiras ainda preservam uma taxa de administra��o acima da m�dia", confirma Arturo Profili, diretor de finan�as estruturadas da gestora de recursos Capit�nia.

Os �nicos fundos que apresentaram redu��o nas taxas m�dias cobradas nos �ltimos cinco anos foram os fundos DI e de renda fixa, ainda que em um ritmo bastante lento. De acordo com a Anbima, entre os anos de 2006 e 2011 o �ndice m�dio da carteira DI recuou de 1,72% para 1,32%. Por�m, nos fundos de renda fixa, a queda foi ainda menor, passando de um patamar m�dio de 1,26% para 1,14%, na mesma base de compara��o.

Segundo Euridson S�, superintendente Executivo de Representa��o da Anbima, a transpar�ncia do mercado ajuda o investidor a comparar os gestores e escolher a melhor op��o para os seus investimentos. E � justamente essa "transpar�ncia" que pode for�ar a queda das taxas de administra��o. At� porque se o gestor cobrar um b�nus muito alto pelo seu trabalho, o investidor tem a possibilidade de migrar seus aportes para outra asset, em busca de taxas mais competitivas.


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