O d�lar comercial abriu em baixa de 0,28%, a R$ 1,769. Por volta das 10h20, a moeda norte-americana seguia em desvaloriza��o, mantendo o ritmo da queda.
Ontem, o d�lar subiu diante das apreens�es sobre a possibilidade de que o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) pudesse intensificar o corte da Selic (taxa b�sica de juros), mas o recuo ficou em 0,5 ponto porcentual e sancionou a maioria das apostas. A continuidade das transa��es, no entanto, dava percep��o de que, se h� ajuste, ele n�o tem muito f�lego e a volatilidade parece que vai se impor no decorrer do preg�o, mais uma vez.
"Sem uma defini��o do quadro externo, principalmente no que se refere � crise que envolve a Europa, e as condi��es do mercado dom�stico, os grandes players est�o contidos. Al�m disso, preferem negociar comprando e vendendo no intraday, mas zerando a posi��o antes do fechamento", explica um profissional do mercado consultado pela reportagem. Isso seria um dos motivos a explicar a relativa estabilidade que tem sido registrada nas posi��es dos investidores estrangeiros na BM&F no fechamento dos neg�cios.
Para embalar esse jogo no intraday, n�o falta assunto. O de maior potencialidade para mexer com as transa��es continua sendo a Europa. Hoje, a comiss�o de inspetores se pronunciou sobre a Gr�cia e mostrou preocupa��o. Ontem, aconteceu uma reuni�o entre o presidente franc�s, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alem�, Angela Merkel, mas o encontro acabou sem coment�rios e a expectativa � de que se falem novamente hoje.
Com isso e com a proximidade do final de semana, v�o crescendo as apreens�es sobre o resultado da c�pula da Uni�o Europeia, marcada para domingo. O mercado alimentava esperan�as de que um bom acordo para dar uma solu��o � crise europeia fosse fechado no evento, mas os l�deres alem�es j� andaram baixando essas expectativas, frustrando os mercados.