
O consultor em Assuntos Urbanos, Jos� Aparecido Ribeiro, conta que esperou duas horas para ser atendido em uma ag�ncia da Caixa do Bairro Floresta, Regi�o Leste da capital. "Precisava fazer uma simples transfer�ncia de valores que demandaria no m�ximo 10 minutos. Mas o que mais me deixou surpreso foi o pr�prio gerente da ag�ncia sugerindo que os clientes voltassem depois, afirmando que n�o cabia mais ningu�m no local de atendimento”, reclama.
Jos� tamb�m questiona a lei municipal que determina o fim das longas filas e o atendimento em at� 15 minutos. A lei foi publicada em dezembro de 1998, mas, em parte desse per�odo, os bancos conseguiram liminares suspendendo a validade. No entanto, a lei foi reeditada este m�s e ser� efetivada em dezembro. “Quero s� ver se isso vai vigorar mesmo. At� ent�o, a lei existe apenas no papel, pois n�o funciona na pr�tica”, afirma.
O aumento na demanda ap�s 21 dias de paralisa��o dos banc�rios e a falta de profissionais s�o apontados pelo Sindicato da categoria (SEEBBH) como as principais causas da superlota��o nas ag�ncias. “Apesar dos in�meros caixas eletr�nicos dispon�veis, as pessoas ainda precisam enfrentar filas para pagar suas contas e realizar outras opera��es e, na maioria das vezes, as ag�ncias contam com apenas dois caixas atendendo dezenas de clientes. A sa�da � contratar mais funcion�rios", reconhece o presidente do sindicato Clot�rio Cardoso. Ele afirma ainda que uma das exig�ncias dos banc�rios para encerrar a greve, foi a garantia que a Caixa Econ�mica Federal vai at� 2012 contratar mais de cinco mil trabalhadores. A assessoria de comunica��o da Caixa n�o informou sobre a poss�vel abertura de futuros concursos.