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Estado de Minas

Crise internacional n�o reduziu demanda por t�tulos da d�vida brasileira, diz coordenador


postado em 24/10/2011 18:32 / atualizado em 24/10/2011 18:45

O agravamento da crise econ�mica internacional n�o diminuiu a demanda pelos t�tulos da d�vida brasileira, disse nesta segunda-feira o coordenador-geral de Opera��es da D�vida P�blica, Fernando Garrido. Ao comentar o resultado da D�vida P�blica Federal (DPF) de setembro, o coordenador declarou que as taxas de juros dos pap�is federais est�o em queda, o que, segundo ele, indica que a procura pelos pap�is est� aumentando.

Os juros dos t�tulos prefixados com vencimento em janeiro de 2014, que estavam em 11,16% no in�cio de setembro, ca�ram para 11,10% no fim do m�s passado e atingiram 10,91% em 20 de outubro. Esses pap�is atualmente s�o os mais vendidos pelo Tesouro Nacional.

O coordenador, no entanto, admitiu que a queda dos juros n�o � totalmente provocada pela procura dos investidores. Isso porque a diminui��o da taxa Selic – que indica os juros b�sicos da economia – tamb�m interfere nas taxas dos pap�is prefixados, que t�m os juros definidos no momento da emiss�o.

Desde o fim de agosto, o Banco Central (BC) reduziu a Selic em 1 ponto percentual. As taxas dos t�tulos prefixados, no entanto, ca�ram apenas 0,25 ponto percentual. Garrido nega que essa diferen�a se deva � crise econ�mica externa, que retarda a queda dos juros dos pap�is brasileiros.

Para o coordenador, os compradores dos t�tulos p�blicos brasileiros est�o mais preocupados com fatores dom�sticos, como a expectativa de infla��o e dos juros futuros, do que com a evolu��o da economia internacional. “O mercado j� previa a queda da Selic e havia passado a pedir taxas menores antes mesmo de o Banco Central agir”, disse Garrido.

Em setembro, a participa��o dos estrangeiros na d�vida mobili�ria (em t�tulos) interna caiu de 11,75% para 11,29%. Em valores absolutos, o montante da d�vida interna detido pelos investidores internacionais passou de R$ 198,9 milh�es para R$ 194,6 milh�es, a primeira queda desde fevereiro. O coordenador negou que essa redu��o esteja relacionada � crise externa.

“Essa varia��o de R$ 4 milh�es n�o � algo expressivo, mas uma flutua��o normal do mercado. A tend�ncia, no m�dio e no longo prazo, � a eleva��o do volume de t�tulos nas m�os de estrangeiros e do percentual de participa��o”, declarou Garrido.


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