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Estado de Minas OTIMISMO

Expectativa do lojista em MG para o per�odo natalino � a melhor desde 2007


postado em 25/10/2011 06:00 / atualizado em 25/10/2011 07:18

“� Natal! � Natal!”, grita, em tom de festejo, o bom velhinho. Aos comerciantes, a repeti��o da frase � aguardada com ansiedade o ano inteiro e soa aos ouvidos como o plim-plim de uma caixa registradora. O per�odo reflete (quase sempre) certeza de aumento de vendas. E neste ano a expectativa de quase nove entre cada 10 lojistas de Belo Horizonte � de que o volume de compras seja melhor em rela��o ao do ano passado – patamar otimista que, acompanhando a const�ncia da economia brasileira, � o melhor desde 2008 –, segundo pesquisa do Sistema Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo de Minas Gerais (Fecom�rcioMinas).

Na lista de op��o para presentes, as roupas ainda ocupam o primeiro lugar, sendo a escolha de 16,2% dos entrevistados. E mesmo com a recente valoriza��o do d�lar - R$ 1,75 na cota��o de ontem -, os eletr�nicos de novas tecnologias aparecem nas tr�s posi��es seguintes: computadores e notebooks (11,6%); celulares e smartphones (11,3%) e tablets (10,8%). Se somados, representam mais de um ter�o dos presentes de Natal, segundo o estudo, que, na primeira semana de outubro, entrevistou 300 lojistas dos principais pontos de com�rcio varejista da capital.

Apesar de saber que esse pode ser o Natal dos tablets e eletr�nicos em geral, o gerente da loja de inform�tica InfoshowBH, Douglas Pereira, explica que a empresa fez uma mudan�a de estrat�gia em rela��o aos dois �ltimos anos. Diante das incertezas e varia��es do d�lar, Douglas n�o estocou produtos e, sim, comprou de acordo com o fluxo de vendas de cada m�s. Nos anos anteriores, o propriet�rio aumentou as compras de novembro e dezembro em 40%, mas houve pouca sa�da e boa parte da mercadoria teve que ser vendida a pre�os promocionais em janeiro e fevereiro. “Se o d�lar cair, melhora a situa��o do setor”, afirma Pereira. Ele explica que, se o c�mbio voltar ao patamar de R$ 1,60, o pre�o de um iPad pode cair at� R$ 250. “Caso eu compre agora e o concorrente consiga comprar mais barato depois, ele pode ter um pre�o mais atrativo e afetar minhas vendas”, afirma o gerente.

Mas mesmo com a escolha de presentes que muitas vezes apresentam pre�os em patamares mais altos, como os eletr�nicos, a expectativa � de um consumidor mais moderado, comprando mais, no entanto, com presentes de valores menores. Enquanto no ano passado os produtos acima de R$ 300 estavam na lista de compras de  25,1%, neste ano a tend�ncia � que apenas 22,7% dos compradores optem por presentes nas categorias mais caras. Mas a maior parcela dos lojistas (21,6%) ainda espera vendas de R$ 70 a R$ 100. “O consumidor vai prestar muita aten��o no pre�o. � um fator decisivo. Isso porque as pessoas est�o mais endividadas e acompanham ansiosas um ambiente de crise”, afirma a gerente do Departamento de Economia da Fecom�rcioMinas, Silvania de Ara�jo.

Na Savassi, al�m da desconfian�a em rela��o � crise internacional, os lojistas convivem com os efeitos da obra de revitaliza��o da Pra�a Diogo de Vasconcelos, no cruzamento das avenida Get�lio Vargas e Crist�v�o Colombo. “Conseguimos manter o mesmo faturamento do ano passado. N�o sentimos os efeitos da obra e agora estamos na esperan�a de um Natal ainda melhor que o do ano passado”, afirma a gerente da loja de roupas Farfalle, Jaqueline Guimar�es. Ela explica que, al�m de escolher roupas para presentear, a maioria dos compradores busca pe�as novas para as festas de fim de ano, o que cria a expectativa de melhoria de 20% a 30% em rela��o ao �ltimo Natal.
 
D�vidas
O maior endividamento dos consumidores, no entanto, pode ser um entrave para o crescimento das vendas. O fator � apontado por um ter�o dos entrevistados como principal ponto negativo para o Natal n�o ser ainda melhor que o do ano passado. Ainda assim, mais da metade dos consumidores devem optar por parcelar as contas no cart�o de cr�dito, desprezando descontos de at� 20% para quem compra � vista. “O parcelamento � um h�bito incorporado ao consumidor brasileiro. Aqueles que escolhem fazer compras maiores, optam por dividir”, afirma Silvania, mas ela d� uma dica: “Comprar � vista � uma �tima op��o por evitar a inadimpl�ncia e garantir descontos”.

E a expectativa � que, com a entrada em circula��o de R$ 10,5 bilh�es provenientes do 13º sal�rio, as pessoas tenham mais condi��es de gastar no fim do ano. “A combina��o: cr�dito, emprego e confian�a no futuro s�o ingredientes que comp�em a agenda natalina”, afirma a gerente do Departamento de Economia da Fecom�rcioMinas, Silvania de Ara�jo.


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