(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas RETRA��O

Corte na Selic reflete no custo do uso do cheque especial


postado em 25/10/2011 06:00 / atualizado em 25/10/2011 07:24

Mesmo pequeno, o impacto do corte da taxa Selic iniciado pelo Banco Central em setembro j� � sentido nos juros cobrados ao consumidor. Segundo levantamento realizado pela Funda��o Procon de S�o Paulo, as taxas do cheque especial ca�ram depois de nove meses seguidos de eleva��o, passando de 9,57% ao m�s para 9,55%. “J� houve um reflexo da primeira queda da Selic e o �ltimo corte de 0,5 ponto percentual deve ser sentido na pr�xima coleta”, avalia a assessora t�cnica do Procon de S�o Paulo, Cristina Martinussi.

Apesar de interromper a escalada dos juros, o resultado n�o � motivo de grandes comemora��es, na avalia��o do coordenador de pesquisa e desenvolvimento da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas Administrativas e Cont�beis de Minas Gerais (Ipead/ UFMG), Wanderley Ramalho. “Esse valor representa 199% de juros ao ano. � uma taxa absurda diante de uma infla��o que vai fechar perto de 6,5%”, pondera. Apesar de reconhecer a import�ncia do corte dos juros para a produ��o industrial brasileira, Ramalho lamenta que, para o consumidor, os benef�cios n�o sejam t�o imediatos. “Historicamente, quando a taxa oscila para baixo a queda na ponta do consumo � irris�ria”, afirma.

Sem d�vidas
A advogada da Associa��o Nacional dos Consumidores de Cr�dito (Andec), L�lian Salgado, tamb�m confere a queda � pol�tica de corte de juros do Banco Central, mas reconhece que o percentual � ainda muito pequeno e n�o justifica corrida para aquisi��o de cr�dito. “� preciso ficar atento porque essa � uma das principais causas do superendividamento. � preciso dar prefer�ncia aos empr�stimos pessoais, com juros menores”, aconselha.

O mesmo levantamento apontou queda na taxa m�dia cobrada na concess�o de empr�stimos pessoais, que passou de 5,86% ao m�s para os atuais 5,85%. O consultor de neg�cios Leonardo Bosco evita o cheque especial por conta das altas cobran�as. “Hoje pago um empr�stimo em 12 vezes e se tiver que pegar novamente, vou pesquisar as taxas nos bancos”, garante. Para facilitar as consultas, L�lian Salgado orienta os consumidores a entrarem no site do Banco Central (www.bcb.gov.br) e pesquisar os juros cobrados pelas institui��es financeiras antes de firmar qualquer contrato.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)