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Estado de Minas

Eurozona busca estrat�gia para evitar que crise afete a It�lia


postado em 25/10/2011 15:13 / atualizado em 25/10/2011 15:20

A Eurozona tenta nesta ter�a-feira chegar a um acordo com os bancos para que aceitem uma forte desvaloriza��o da d�vida grega e procura, ao mesmo tempo, definir uma estrat�gia para que a crise n�o afete a It�lia, na v�spera da decisiva reuni�o em Bruxelas.

Sob uma press�o crescente, os l�deres europeus se reunir�o novamente na quarta-feira, ap�s a maratona do fim de semana, para dar uma resposta convincente aos mercados e �s economias mundiais, preocupadas com a expans�o da crise da d�vida.

Os temores de que a It�lia, terceira economia europeia, seja a pr�xima v�tima da crise t�m ampliado a inseguran�a dos investidores. O governo de Silvio Berlusconi negocia com seu aliado, a Liga do Norte, uma ampla reforma do sistema previdenci�rio para aumentar a idade de aposentadoria.

Pressionado pela Alemanha e Fran�a, Berlusconi prometeu atuar para prolongar para 67 anos a idade necess�ria para se aposentar na It�lia, com o objetivo de alinhar sua economia a dos outros pa�ses europeus.

Berlusconi assegurou nesta segunda-feira em um comunicado que "nada tem a temer" e afirmou que Roma n�o receber� li��es de seus s�cios europeus. Com uma d�vida p�blica de mais de 1,9 trilh�o de euros (aproximadamente 120% do PIB), a It�lia est� na mira dos mercados desde o ver�o diante da falta de credibilidade do governo, que prometeu equilibrar seu or�amento at� 2013 atrav�s de medidas de austeridade.


Roma dever� enviar "mensagens contundentes para evitar que o pa�s se transforme na pr�xima Gr�cia", disse um funcion�rio da Uni�o Europeia (UE). Os pa�ses demonstram preocupa��o com a demora na tomada de decis�es. O Jap�o nesta ter�a-feira exigiu que a Eurozona adote medidas para reduzir a agita��o dos mercados, que tem provocado a eleva��o do iene.

Os l�deres europeus se concentram em chegar a um consenso para aperfei�oar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). O Bundestag, a c�mara baixa do Parlamento alem�o, ir� decidir na quarta-feira o refor�o do fundo de emerg�ncia.

Para dar mais poder ao FEEF existem v�rias op��es, algumas delas preveem o envolvimento do Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Uma das propostas � que este mecanismo, atualmente dotado de 440 bilh�es de euros, d� garantias aos titulares das d�vidas, responsabilizando-se pelo empr�stimo de at� 30% das perdas em caso de quebra de algum pa�s.

Outra ideia debatida � do fundo funcionar como um ve�culo que atraia investidores privados e de pa�ses emergentes como a China. Os europeus j� concordaram sobre a necessidade de resgatar a Gr�cia com uma "substancial" colabora��o volunt�ria dos bancos credores da d�vida grega.

Segundo um diplomata, o setor banc�rio negocia um perd�o volunt�rio de 40%, mas a Eurozona quer baixar entre 50% e 60% o reembolso da d�vida grega para torn�-la sustent�vel. Uma importante associa��o de bancos alertou que existem limites para este perd�o volunt�rio.

"Qualquer decis�o que n�o for baseada em negocia��es coletivas e envolvendo medidas unilaterais pode equivaler a um default (... e) poderia isolar a economia grega dos mercados internacionais de capital durante muitos anos", afirma o Instituto Internacional de Finan�as (IIF).

A Gr�cia expressou sua preocupa��o pelas consequ�ncias de um perd�o parcial de sua d�vida soberana, o que poder� conduzir o pa�s para uma supervis�o por parte das entidades mais afetadas pela crise, principais detentoras da d�vida grega.


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