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Estado de Minas

Mercado teme amplia��o de fundo especulativo em meio � crise grega


postado em 25/10/2011 15:37 / atualizado em 25/10/2011 15:43

As negocia��es entre l�deres europeus sobre a redu��o da d�vida grega despertaram interroga��es e temores sobre o desencadeamento dos CDS, um dos instrumentos financeiros acusado de agravar a especula��o em rela��o ao euro.

Os CDS (Credit Default Swaps) podem ser comparados atrav�s de uma ap�lice de seguro que tem um investidor para cobrir o risco de calote por parte do emissor da d�vida, seja um pa�s ou uma empresa. A ideia � que o titular de uma obriga��o pode se proteger contra uma eventual inadimpl�ncia ou n�o pagamento.

Contudo, isso significa que se o mecanismo for colocado em pr�tica, os vendedores de CDS - seguradoras e bancos - sofrer�o com novas perdas. Apesar desse temor, especialistas dizem que o abono de 50% no valor dos t�tulos do Tesouro grego, porcentagem estipulada na reuni�o europeia no �ltimo domingo, n�o desencadearia este temido mecanismo na condi��o de ser concedido pelos credores.

O determinante "� o car�ter volunt�rio ou obrigat�rio do perd�o (de t�tulos) e n�o a magnitude da redu��o", disse � AFP um porta-voz da International Swaps and Derivatives Association (ISDA).

No caso da Gr�cia, os CDS est�o em n�veis muito elevados, acima dos 5.000 pontos b�sicos, o que significa que uma ap�lice de seguro de 10 milh�es de d�lares em 5 anos, para se proteger da d�vida, custar� 5 milh�es de d�lares por ano. Em compara��o, os CDS da Alemanha est�o em 90 pontos b�sicos e os da Fran�a em 190.


No caso dos Estados, o fim do cr�dito pode ocorrer em tr�s circunst�ncias: incapacidade de pagar uma d�vida a prazo; questionamento por parte do devedor da validade de suas obriga��es para com seus credores; e nova estruturaliza��o da d�vida (modifica��o unilateral por parte do devedor das condi��es de empr�stimo).

Os pa�ses europeus querem obter um perd�o de pelo menos 50% da d�vida grega voluntariamente, em vez dos 21% concedidos no segundo programa de resgate da Gr�cia aprovado em 21 de julho. Mas, segundo um diplomata europeu, os bancos est�o dispostos a sacrificar no m�ximo 40% do valor dos t�tulos.

De qualquer forma, "com esse n�vel de perda fica dif�cil falar sobre o perd�o volunt�rio da d�vida por parte dos investidores privados", dizem os economistas da corretora Aurel BGC.

O ISDA relativiza o impacto potencial de uma ativa��o do CDS no caso da Gr�cia, pois isto totalizaria cerca de 3,7 bilh�es de d�lares, n�mero muito inferior ao valor total da d�vida grega, de 350 bilh�es de euros.


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