O mercado de c�mbio dom�stico foi guiado hoje pela expectativa quanto ao fim da reuni�o de c�pula da Uni�o Europeia em Bruxelas e de eventual an�ncio de medidas para lidar com a crise de d�vida da zona do euro. O compasso de espera dos agentes financeiros foi marcado pela volatilidade dos pre�os no mercado de moedas, que refletiu as incertezas sobre o desfecho dessa reuni�o. O d�lar � vista fechou com leves baixas, acompanhando a perda de for�a do euro, � tarde.
H� pouco, come�aram a sair as primeiras informa��es sobre a reuni�o dos l�deres europeus. Em rela��o � reestrutura��o da d�vida da Gr�cia, os l�deres avaliaram que uma "garantia nacional da d�vida dos bancos pode ser insuficiente". Quanto � proposta de recapitaliza��o dos bancos europeus mais expostos �s d�vidas soberanas da regi�o, a avalia��o preliminar seria de que � preciso um plano coordenado de garantia de d�vidas dos bancos, mas n�o foi mencionado um valor total do plano de recapitaliza��o.
Em meio a essas not�cias e a um fluxo cambial pequeno e negativo, o d�lar � vista fechou com leve baixa, de 0,17%, cotado a R$ 1,7610 no balc�o, ap�s oscilar entre a m�nima no come�o do dia de R$ 1,748 (-0,91%) e a m�xima por volta das 13 horas, de R$ 1,770 (+0,34%). Na BM&F, o d�lar pronto tamb�m terminou com queda, de 0,47%, cotado a R$ 1,7566. �s 16h36, o d�lar novembro de 2011 estava em baixa de 0,31%, a R$ 1,7630.
Embora os governos europeus tenham se empenhado nos �ltimos dias na busca por um amplo pacote contra a crise da d�vida soberana na regi�o, hoje cedo a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou que ainda havia problemas a resolver. Merkel recebeu hoje a aprova��o do parlamento alem�o para finalizar o plano de refor�o da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em ingl�s). Essa decis�o deu sustenta��o ao euro, que atingiu uma m�xima em seis semanas versus o d�lar, de US$ 1,3976.
No entanto, no come�o da tarde, o euro perdeu for�a com a informa��o de que as negocia��es entre a zona do euro e os bancos credores da Gr�cia sobre a d�vida do pa�s chegaram a um impasse, porque os bancos exigiam que o bloco monet�rio oferecesse um seguro parcial dos novos pap�is gregos (que teriam um desconto de 50% na d�vida).